Home Futebol Jorge Jesus explica “sim” ao Flamengo e cita ausência: “Nunca tive a chance”

Jorge Jesus explica “sim” ao Flamengo e cita ausência: “Nunca tive a chance”

Projeto ambicioso do Rubro-Negro fez o técnico aceitar trabalho no futebol sul-americano

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Jorge Jesus justificou "sim" para treinar o Flamengo.

Jorge Jesus, técnico que marcou época no Flamengo (Divulgação - Conmebol)

Dono de uma trajetória histórica no Flamengo, Jorge Jesus ainda é visto como “sombra” no clube. Em 2019, o português, convencido pela gestão de Rodolfo Landim, desembarcou no Brasil com a missão de extrair o máximo de um elenco repleto de estrelas. Atualmente no Al-Hilal, o técnico, ao explicar a prioridade da carreira, explicou o motivo de aceitar a oferta do time carioca.

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Inicialmente, ao analisar propostas, Jorge Jesus leva em conta o potencial de equipes “que jogam para ganhar títulos”. Como o Flamengo forneceu uma capacidade do treinador estar à frente de todas as decisões, além de um grande potencial financeiro, o projeto ganhou aprovação.

“Normalmente, procuro campeonatos e equipes que jogam para ganhar títulos. Na Ásia tenho a hipótese de ir ao Mundial de Clubes, como tive no Flamengo (…) Enquanto tiver saúde e me sentir bem, vou continuar a trabalhar. Quando não sentir paixão, fico em casa ao pé dos meus amigos e da minha família”, disse, em entrevista coletiva.

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Jorge Jesus enfatiza falta de oportunidades na Europa

Mesmo com um bom trabalho no Benfica, Jorge Jesus jamais esteve no top-5 de ligas da Europa (Alemanha, Inglaterra, França, Espanha e Itália). Dando ênfase ao cenário, o técnico do Al Hilal fez questão de valorizar o futebol do Oriente Médio, visto como um local de enorme potencial.

“Na Europa nunca tive a chance de treinar nas ligas de top-5, que dão essa possibilidade (de jogar o Mundial) (…) O futuro do mundo está para estes lados, não está para a Europa. Aquilo está uma grande confusão, ninguém manda em ninguém. Mas isso é um fator que não é desportivo, é um fator político. Não é que eu não saiba de política, mas não estou interessado agora”, afirmou.

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