Técnico Ramon Menezes sofreu com a falta de precisão no ataque da seleção (Buda Mendes/Getty Images)
O Brasil foi derrotado pelo Paraguai, em partida válida pelo Pré-Olímpico, na Venezuela. O revés em 1 a 0 foi avalido pelo jornalista Juca Kfouri, que utilizou a sua coluna no UOL para alertar o escrete Canarinho.
O comunicador abordou a pressão imposta pelo Paraguai durante o primeiro tempo. Juca realçou a falta de precisão em finalizações, o que garantiu apenas um gol para a albirroja na etapa. O tento foi marcado por Peralta.
Do outro lado, Ramon Menezes depositou as suas esperanças na dupla Endrick e John Kennedy. Para Juca, os dois desperdiçaram duas boas oportunidades duarante o primeiro tempo.
“As duas chances de gols para os brasileiros foram perdidas de maneira inacreditável: primeiro por Endrick, ao bater pênalti como se estivesse com a camisa do Palmeiras; depois por Kennedy, em passe de Endrick, sem goleiro e da marca do pênalti”, comentou.
O segundo tempo também foi avaliado por Juca, que questionou o esquema tático do técnico Ramon Menezes. Para o jornalista, o Brasil foi incapaz de criar chances reais de gols durante a etapa.
“Para um time que joga na base da ligação direta e que tem a dupla de atacantes que tem e é incapaz de fazer a bola chegar nela, o segundo tempo prometia ser torturante, até porque a defesa não dava segurança alguma. Enfim, a cara de Ramon Menezes e a cabeça de Ednaldo Rodrigues”.
Brasil no quadrangular final
O Brasil sofreu a sua primeira derrota no quadrangular final e o resultado é considerado preocupante para Juca Kfouri. O comunicador abordou os objetivos da seleção e demonstrou preocupação com o grupo, que ainda conta com Paraguai, Argentina e Venezuela.
“Primeiro jogo do quadrangular final, ainda tendo a Argentina e a anfitriã Venezuela pela frente, a derrota significava começar a dizer arrevoir para Paris, melhor comprar binóculos para ver a Olimpíada à distância”, iniciou.
“Todos os fracassos de Menezes não bastaram para Rodrigues perceber que o treinador era o cara errado, no lugar errado e na hora errado. Porque mais errado que o técnico só o presidente da CBF”, completou.
