Home Extracampo Mauro Cezar faz questionamento sobre crime de Daniel Alves: “Será coincidência?”

Mauro Cezar faz questionamento sobre crime de Daniel Alves: “Será coincidência?”

Comentarista comparou o caso de Daniel Alves com o que ocorreu na vida da Robinho, que cometeu crime semelhante

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.
Mauro Cezar faz questionamento sobre crime de Daniel Alves

Daniel Alves, ex-lateral do SPFC (Rubens Chiri / saopaulofc.net)

O lateral Daniel Alves foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão por agressão sexual contra uma jovem de 24 anos em uma boate em Barcelona. Em sua no UOL Esporte, o comentarista Mauro Cezar Pereira fez um questionamento sobre mais um caso envolvendo jogadores de futebol e crime sexual.

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O jornalista lembrou o caso Robinho, que foi condenado a nove anos de prisão na Itália, mas fugiu para o Brasil e segue sua vida com vida normal em Santos, no litoral paulista.

“Será coincidência o fato de jogadores e ex-jogadores terem sido protagonistas de casos como o de Daniel Alves antes dele? Como Robinho, condenado na Itália e vivendo a vida no Brasil. E para muitos, como se nada tivesse acontecido.

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Apesar da condenação de Daniel Alves, ainda será longo o caminho até que homens paparicados entendam que não podem tudo. Que nem todos estão ao seu redor para servi-los. Ainda mais contra a vontade”, escreveu Mauro Cezar Pereira no UOL sobre o caso.

Jogadores paparicados são um problema, diz Mauro Cezar

Para Mauro Cezar, a “sensação de poder” e o “paparico” a esses jogadores os levam a essas condutas desenfreadas. Há uma “naturalidade” entre as pessoas em aceitar as ações desses atletas.

“A violência sexual costuma ser impulsionada não apenas por um suposto desejo, mas pela sensação de poder, de domínio sobre a outra pessoa”, apontou Mauro Cezar, que seguiu sobre a atitude de diversos jogadores em casos parecidos:

“Na maioria dos casos, de domínio sobre a mulher, de posse sobre alguém, sobre ela. Contudo, ainda existe uma absurda naturalidade em parte da sociedade, que “aceita” determinadas ações. A ponto de, até, inverterem responsabilidades. Ainda mais quando o caso envolve alguém com fama, usualmente cercado de quem o paparique.”

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