Milton Neves não perdoa Tite após empate do Flamengo e deixa aviso
Jornalista dá bronca no técnico do Rubro-Negro pela atuação do time em jogo contra o rival Vasco
Tite durante treino do Rubro-Negro - Divulgação / Flamengo
O primeiro Clássico dos Milhões entre Vasco e Flamengo terminou empatado em 0 a 0. Com muita chuva, as duas equipes criaram boas chances de abrir o placar, mas acabaram falhando nas conclusões. Apesar de um elenco tecnicamente superior ao rival, o Rubro-Negro não mostrou em campo toda esta diferença. Milton Neves, inclusive, cobrou Tite após a partida.
Em coluna publicada no UOL Esporte, o jornalista mencionou o lance que poderia ter definido o confronto. Perto do fim, um pênalti bastante polêmico marcado para o Flamengo. Gabigol, que sempre mostrou frieza e qualidade na marca da cal parou em Léo Jardim.
“GabiEx-Gol, que entrou no segundo tempo, no esquisito pênalti assinalado pró-Mengo já no finzinho de partida. O atacante tomou a bola de Gérson para simplesmente recuar a redonda para as mãos do ótimo Léo Jardim. Telegrafou absurdamente”, inicia Milton Neves.
Além do camisa 10 do Flamengo, outro ‘alvo’ do colunista foi o técnico Tite. Na sua visão, o mesmo já teve tempo suficiente para montar um time capaz de provar em campo sua superioridade.
“No fim das contas, o resultado agradou mais aos vascaínos, é claro. Enquanto os rubro-negros estão na bronca com GabiEx-Gol e, obviamente, com Tite, que, convenhamos, já teve tempo DEMAIS para endireitar este Boeing rubro-negro. Será que desaprendeu? E, como perguntar não ofende: quem vive pior fase? GabiEx-Gol ou Tite?”, concluiu.
“Alvo” de Milton Neves, Tite manterá dupla no time titular
O empate entre Vasco e Flamengo não tira o sono de Tite, que vê a equipe em claro processo de evolução. É assim também que ele enxerga a dupla formada por De Arrascaeta e Nicolás De La Cruz, que ainda buscam um entrosamento maior com os demais atletas. O técnico avisou que dará sequência para que ambos possam ficar mais afiados.
“Teve uma crônica que diz que a bola fala e o campo fala. Eu acredito que sim. Não só mais uma liberdade criatividade dos dois, com o Gerson e com o Erick. Esse quarteto tem uma qualidade de passe impressionante. O imediatismo não é a chave, esse processo é evolutivo” disse.
