O jogador Daniel, ex-São Paulo (Rubens Chiri/saopaulofc.n
O empresário Edison Brittes foi condenado nesta quarta-feira (20) por assassinar o ex-jogador do São Paulo Daniel Corrêa. O crime aconteceu na cidade de São José dos Pinhais, em outubro de 2018.
De acordo com a Justiça, o acusado ficará detido por 42 anos, 5 meses e 24 dias pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menores, coação de testemunhas e fraude processual.
Além de Edison, a esposa Cristiana Brittes e a filha Alana também tiveram participação no homícidio. Enquanto a primeira foi condenada a seis meses de detenção e um ano de reclusão pelos crimes de fraude processual e corrupção de menores, a segunda recebeu a sentença de seis anos e cinco meses por coação de testemunhas, fraude processual e corrupção de menores.
Absolvidos
Eduardo da Silva, Ygor King e David Volerro acompanharam Daniel até o local onde ele foi esquartejado, uma região localizada na zona rural de São José dos Pinhais. Os três foram absolvidos dos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.
Por fim, a defesa de Evellyn Perusso também conseguiu absolvê-la da acusação de fraude processual. Ela limpou o local onde Daniel foi assassinado por imposição de Brittes.
O meia obteve grande destaque na base de gigantes do futebol brasileiro. Daniel vestiu as camisas do Cruzeiro e Botafogo, tendo despertado a atenção do São Paulo. Além de ter atuado no Tricolor, o atleta também representou o São Bento, Coritiba e Ponte Preta por empréstimo.
