A seleção brasileira voltou a empolgar os torcedores com uma vitória por 1 a 0 contra Inglaterra e um empate por 3 a 3 contra Espanha. As duas primeiras partidas de Dorival Júnior renderam elogios da torcida e da mídia esportiva, apesar do receio inicial com uma lista de convocados com mais de 20 estreantes. Para Casagrande, a diferença da equipe é enorme e destacou os pontos importantes de mudança.
Casagrande rasga elogios a Dorival Júnior e projeta futuro da seleção brasileira
Durante o programa UOL News Esporte, o comentarista esportivo acredita que o Brasil sob o comando do novo treinador criou uma expectativa interessante nos torcedores para o futuro. Casagrande apontou que, parte da empolgação da torcida tem como comparação o “parâmetro disfuncional” depois dos trabalhos de Ramon Menezes e Fernando Diniz que eram “péssimos”.
Casagrande apontou que Dorival Júnior é um grande “organizador de times” e afirmou: “É isso que precisa ter, a seleção precisa ser organizada taticamente, precisa ter uma postura dentro de campo, precisa ter um desenho tático. A gente precisa olhar a seleção e ver a seleção posicionada dentro de campo, isso Dorival conseguiu fazer nos dois jogos”. Apesar de apontar dificuldade contra Espanha, mesmo assim elogiou o desempenho da equipe.
Para o comentarista esportivo, os novos nomes tiveram bom desempenho na seleção brasileira e cravou que não há necessidade de um time nacional contar com apenas um time de peso. Inclusive, afirmando que a amarelinha não precisa mais depender apenas de um nome. Casagrande acredita que o jogo coletivo precisa ser 100% e depender apenas ocasionalmente da individualidade, como aconteceu com Endrick em ambas as partidas.
Casagrande aponta a importância da nova era coletiva e organizada de Dorival Júnior e explicou: “Na minha visão, eu gostei muito daquilo que eu vi, gostei da determinação dos jogadores, do comprometimento, do foco em campo, do espírito de luta e entender que o futebol mais do que nunca, hoje em dia, é um esporte excessivamente coletivo. Imprescindível ter um foco coletivo, não depender de um ou de outro jogador, é assim que as seleções do mundo jogam hoje”.