Home Futebol Casagrande analisa seleção brasileira com Dorival Júnior: “Time coletivo”

Casagrande analisa seleção brasileira com Dorival Júnior: “Time coletivo”

Ex-jogador se rendeu à organização do time em nova fase e aponta que Neymar não faz falta

Beatriz Ojeda
Ex-atleta, formada em Letras e apaixonada por esportes desde sempre. Colaboradora do Torcedores por ser o melhor lugar para aliar as duas grandes paixões.
Seleção brasileira

Seleção brasileira comemorando gol de Endrick contra Espanha (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

A seleção brasileira voltou a empolgar os torcedores com uma vitória por 1 a 0 contra Inglaterra e um empate por 3 a 3 contra Espanha. As duas primeiras partidas de Dorival Júnior renderam elogios da torcida e da mídia esportiva, apesar do receio inicial com uma lista de convocados com mais de 20 estreantes. Para Casagrande, a diferença da equipe é enorme e destacou os pontos importantes de mudança.

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Casagrande rasga elogios a Dorival Júnior e projeta futuro da seleção brasileira

Durante o programa UOL News Esporte, o comentarista esportivo acredita que o Brasil sob o comando do novo treinador criou uma expectativa interessante nos torcedores para o futuro. Casagrande apontou que, parte da empolgação da torcida tem como comparação o “parâmetro disfuncional” depois dos trabalhos de Ramon Menezes e Fernando Diniz que eram “péssimos”.

Casagrande apontou que Dorival Júnior é um grande “organizador de times” e afirmou: “É isso que precisa ter, a seleção precisa ser organizada taticamente, precisa ter uma postura dentro de campo, precisa ter um desenho tático. A gente precisa olhar a seleção e ver a seleção posicionada dentro de campo, isso Dorival conseguiu fazer nos dois jogos”. Apesar de apontar dificuldade contra Espanha, mesmo assim elogiou o desempenho da equipe.

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Para o comentarista esportivo, os novos nomes tiveram bom desempenho na seleção brasileira e cravou que não há necessidade de um time nacional contar com apenas um time de peso. Inclusive, afirmando que a amarelinha não precisa mais depender apenas de um nome. Casagrande acredita que o jogo coletivo precisa ser 100% e depender apenas ocasionalmente da individualidade, como aconteceu com Endrick em ambas as partidas.

Casagrande aponta a importância da nova era coletiva e organizada de Dorival Júnior e explicou: “Na minha visão, eu gostei muito daquilo que eu vi, gostei da determinação dos jogadores, do comprometimento, do foco em campo, do espírito de luta e entender que o futebol mais do que nunca, hoje em dia, é um esporte excessivamente coletivo. Imprescindível ter um foco coletivo, não depender de um ou de outro jogador, é assim que as seleções do mundo jogam hoje”.