Home Futebol Casagrande aponta grande decepção com atitude da Globo em demissão

Casagrande aponta grande decepção com atitude da Globo em demissão

Ex-jogador foi comentarista de jogos da seleção brasileira entre 1999 a 2019 na emissora carioca, fazendo dupla com Galvão

Cido Vieira
Cido Vieira é um jornalista graduado no Centro Universitário Uninter que trabalha como redator no Torcedores.com desde 2017, com cobertura focada em futebol brasileiro e mídia esportiva. Acumula dentro de sua trajetória na profissão experiência na área radiofônica, sendo setorista de clubes pernambucanos, cobrindo Brasileirão e Copa do Nordeste.
Casagrande aponta grande decepção com atitude da Globo em demissão

Casagrande em ação no Globo Esporte (Reprodução - TV Globo)

Depois de quase dois anos do processo de demissão junto à Globo, Walter Casagrande voltou a falar do assunto em entrevista com Emerson Leão, no podcast “Casão PorTudo”. Em determinado da conversa, o ex-jogador possibilita que o convidado lhe faça algum questionamento, e o treinador optou por matar a curiosidade sobre os bastidores da saída do amigo na emissora.

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Tendo passado mais de duas décadas na função de comentarista na Globo, Casagrande trouxe mais detalhes, afirmando que não aprovou a decisão da nova direção em não demití-lo de forma imediata, no momento de transição.

“Eu não sou contra. A TV Globo me ajudou muito. Sempre foi muito próxima. Eu fiquei 19 anos com uma direção, e aí quando muda, a visão é outra, eu não me encaixava. Só não gostei da forma que foi feito. Poderiam ter me chamado logo de cara, ‘oh, nosso pensamento agora é outro, e você não se encaixa’. Pra eles foi ótimo eu ter saído, e pra mim também”, pontuou o ex-jogador.

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Ainda no papo, Leão questionou se o narrador Galvão Bueno tinha conhecimento da decisão dos diretores em demitir Casagrande, e o ex-jogador rechaçou o cenário.

“Eu não sei. Acho que não. Ali foi uma coisa mais da cúpula da direção, mais uma mudança de pensamento”, explicou o comentarista.

Casagrande disse que já esperava desligamento

“Nos dos últimos dois três anos, a coisa já estava diferente. Tinha mudado a direção. Eu me posicionava politicamente nos programas, e passou a não ter mais eco. Eu comecei a sair de jogos importantes, comecei a não ser escalado para jogos da seleção brasileira. E aí, eu comecei as coisas estranhas.

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“Quando eu fui chamado para fazer um acordo ali, eu já sabia o que era. Mas foi a melhor coisa que poderia ter acontecido naquele momento. Tanto que, eu sai, fui para o UOL, Folha e olha onde eu estou hoje”, complementou o comentarista.

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