Cristiane em ação pela seleção brasileira contra o Chile na Copa América 2018. (Lucas Figueiredo/CBF)
Próxima a completar 39 anos, Cristiane sabe que terá em Paris-2024 a sua última chance em jogar as Olimpíadas. Presente em três das quatro convocações do técnico Arthur Elias, a atacante diz que vai lutar até o último minuto pela vaga, mas admite que há jogadoras à sua frente.
“Meus cavalinhos estão um pouco atrás das meninas que vêm sendo convocadas. Continuo fazendo o meu trabalho para isso. Não tem como não ter ambição de estar na seleção brasileira. São objetivos que outras atletas têm, mas eu também tenho. A gente brinca muito com o lance da experiência, mas é uma questão de como você se cuida, você mantém o seu corpo, o quanto isso vai fazer diferença e é algo que tenho procurado fazer há muito tempo. Eu preciso entender essa mudança. Eu quero estar no grupo, vou brigar até o último (minuto) para estar no grupo”, disse Cristiane, durante participação no Charla Podcast.
Cristiane tem quatro Olimpíadas no currículo e é a maior artilheira da história do futebol olímpico independente do gênero. Medalhista de prata nas edições de 2004 e 2008, a atacante diz não almejar metas individuais e sim de grupo para colocar a seleção brasileira de volta ao pódio olímpico.
“Nem penso nisso. Essa questão de artilharia é uma parada muito individual. Penso em estar no grupo para agregar. Brigar por medalha olímpica é muito importante e algo que a gente conseguiu lá atrás e tentar trazer isso de novo para a seleção brasileira é muito grande”, completou.
Nesta sexta-feira (15), Cristiane apareceu entre as 23 convocadas de Arthur Elias para a nona edição da SheBelieves Cup, nos Estados Unidos, em abril. Trata-se de um torneio que serve de preparação para as Olimpíadas de Paris entre 22 de julho e 11 de agosto.
Na primeira quinzena de março, Cristiane ficou de fora do grupo da seleção brasileira na campanha do vice-campeonato da Copa Ouro, nos Estados Unidos.
