Home Futebol Elano sinaliza torcida com atitude mais “intimidadora” do futebol brasileiro

Elano sinaliza torcida com atitude mais “intimidadora” do futebol brasileiro

Ex-jogador recordou provocação que foi alvo após falha cometida na seleção brasileira

Bruno Romão
26 anos, jornalista formado pela Universidade Estadual da Paraíba, amante da escrita, natural de Campina Grande e um completo apaixonado por futebol. Contato: [email protected]
Elano.

Elano, em trabalho no CT Rei Pelé (Ivan Storti/Santos FC)

Dono de uma carreira vitoriosa, Elano encarou a pressão de grandes torcidas ao longo da carreira. Em entrevista ao programa Resenha ESPN, o ídolo do Santos trouxe um relato específico envolvendo o Athletico. Após a eliminação da seleção brasileira na Copa América de 2011, o público presente na Arena da Baixada fez questão de emitir uma provocação atrelada ao pênalti perdido contra o Paraguai.

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Além do cântico, Elano apontou que a caveira presente nas arquibancadas causou um sentimento de intimidação. Neste cenário, o movimento do símbolo presente entre os torcedores do Athletico ficou marcado em sua memória.

“O coro mais bonito com meu nome foi na Arena da Baixada quando eu perdi o pênalti na Copa América e vim jogar. Ali eu entendi que os caras me conhecem mesmo. Aquela caveira do Athletico subindo e descendo no meio da torcida… eu fui bater escanteio e os caras gritavam: ‘ão, ão, ão, afundou a seleção’. E a caveira fazia assim (subia e descia). A caveira parecia que estava do meu lado, mano.”, contou.

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“Toda vez que eu vou para Curitiba e encontro os caras do Athletico eu conto isso. Eu olhava pra trás e a caveira subia e descia. Parecia que estava do meu lado.”, completou.

Momento histórico de Elano no Santos

Em relação ao período no Santos, Elano guarda com carinho a conquista do Brasileirão de 2002. Presente em uma geração histórica do Peixe, o ex-jogador conferiu de perto toda a emoção pelo título marcante.

“O que eu tenho dessa imagem, quando eu pulo a placa, eu olho pro torcedor do Santos e os caras não comemoravam o gol, só dava pra ver a leitura labial, eles falavam: ‘Obrigado’. Choravam e agradeciam. Essa é a imagem que eu não apago da minha mente.”, relatou.

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