Flavio Prado, jornalista da Jovem Pan (Reprodução)
Mesmo provocando o Corinthians de forma frequente, Flavio Prado torce por uma recuperação do Corinthians. Em discurso na Jovem Pan, o profissional fez questão de reforçar o caso bastante delicado do Timão, que vem lidando com cobranças na Justiça enquanto busca um acordo para quitar a Neo Química Arena.
Na visão de Flavio Prado, a mesma gestão do Corinthians, em uma empresa comum, resultaria em falência. Diante disso, o jornalista fez questão de cobrar que os negócios no futebol não sejam tratados de forma “isolada”, já que existem inúmeros casos de gestões irresponsáveis.
“A dívida do Corinthians é muito alta e os juros são elevadíssimos. Eu espero, sinceramente e zoação à parte, que o Corinthians acerte a vida dele. Não é possível. Se fosse uma empresa normal, e eu acho errado porque o futebol deveria ser tratado como uma empresa normal, o Corinthians estava falido, tinha quebrado.”, disse Flavio Prado, no programa Bate-Pronto.
Após assumir o cargo de presidente, Augusto Melo terá a missão de recolocar o Corinthians nos eixos dentro e fora de campo. Neste contexto, Flavio Prado acredita que o mandatário máximo do clube, para anos mais tranquilos no futuro, tem que priorizar o pagamento de dívidas.
“É que no futebol se permite tudo. Mas estaria quebrado com uma dívida absurda e inadministrável. O Corinthians gastou errado por muito tempo, então vai ter que sacrificar por um período para pagar as dívidas. Tem que pagar e voltar a respirar. Não dá para viver pagando juros.”, alertou.
Flavio Prado sinaliza falha do Corinthians
Fora do top-10 entre os clubes com mais sócios-torcedores, o Corinthians, segundo GE, tem 43 mil cadastros adimplentes. Explicando o caso, Flavio Prado apontou que, diferentemente do Corinthians, o Timão é prejudicado pela influência de torcidas organizadas.
“O Corinthians apoia torcida uniformizada em vez de pensar nele mesmo. Muitos dos sócios do Palmeiras nem torcem pelo Palmeiras, mas recebem vantagens tipo desconto na matrícula da faculdade da presidente, quase uma bolsa. A Leila não gasta dinheiro com torcida uniformizada.”
“O sócio-torcedor todo mês bota um dinheiro para ajudar a ter melhores jogadores e estrutura. O Palmeiras canaliza o esforço para o torcedor comum, não para torcidas uniformizadas.”, analisou.

