Home Futebol Gerson Canhotinha alerta sobre problema com Neymar na seleção brasileira: “Não vai resistir”

Gerson Canhotinha alerta sobre problema com Neymar na seleção brasileira: “Não vai resistir”

Ex-jogador apontou que retorno do camisa 10 pode atrapalhar desenvolvimento dos jovens em campo

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Neymar Júnior.

Neymar celebra gol pelo Brasil nas Eliminatórias ((Vitor Silva/CBF)

Fora de combate, Neymar só deve retornar à seleção após a Copa América. Mesmo com o status de principal jogador da atual geração do Brasil, o atacante, na visão de Gerson Canhotinha, não fez falta na estreia de Dorival Júnior. Neste contexto, o momento do inevitável retorno tem chances de afetar o rendimento dos garotos.

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“Ninguém sentiu (falta). Ninguém falou do Neymar, repararam nisso? Precisa? Vou até admitir que sim, se for pra jogar. Se for pra brigar, discutir, cair e ficar rolando, aquela coisa que a gente conhece dele, é melhor ficar fora”, disse o Canhotinha de Ouro, em live no YouTube.

Referência técnica, Neymar carrega o posto de líder na seleção. Porém, ainda que a situação seja importante para tirar a pressão de nomes como Endrick, Gerson Canhotinha sinalizou uma dependência arriscada, já que os mais novos vão sentir a obrigação de, em todas as jogadas, acionar o camisa 10.

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“Ele vai atrapalhar essa molecada. Os moleques só vão querer ‘Neymar, Neymar, Neymar…’, e ele não vai resistir a isso. Deixa como tá, vamos tocando o barco que é melhor”, completou.

Gerson Canhotinha deixa aviso sobre Endrick

Descartando Endrick como “novo Pelé”, Gerson sinalizou que o camisa 9 do Palmeiras tem margem para atingir um nível extraordinário. Por conta da idade do atleta, que sequer atingiu 18 anos, o tricampeão do mundo com o Brasil enxerga uma naturalidade em momentos de deslumbre e empolgação, mas o cenário não pode tomar conta da personalidade em campo.

“Não (é o novo Pelé). Ele é um bom jogador, inteligente, rápido… ele não jogou bem, fez um gol. Jogar bem é o que ele faz no Palmeiras. Ele vai (evoluindo) aos poucos. Já colocaram o nome dele de ‘Endrick Arantes do Nascimento’. Para que eu puxo a corda do bonde e vou saltar.”

“É natural (se empolgar), desde que não extrapole. Vamos dar um desconto, é um garoto que está empolgado. Ele tem todo direito porque joga muito. Alguém tem que controlar isso”, avisou.

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