Home Futebol Luis Fabiano não alivia e manda recado para James Rodríguez no SPFC: “Não pode”

Luis Fabiano não alivia e manda recado para James Rodríguez no SPFC: “Não pode”

Ex-jogador não alivia atitude do meia colombiano em eliminação do Tricolor nas quartas de final do Paulistão

Eder Bahúte
Jornalista diplomado. Apaixonado por radiojornalismo e esportes em geral. Especialista em nada, mas dá pitaco em tudo. Leitura de biografias, games e séries. Contato: [email protected]
Luis Fabiano e James Rodríguez

Ex-atacante contesta postura de James Rodríguez - Divulgação/ESPN e São Paulo

A ausência de James Rodríguez na disputa de pênaltis entre São Paulo e Novorizontino, pelo Campeonato Paulista, ganhou grande repercussão na mídia esportiva. No Resenha da Rodada, da ESPN, o ex-jogador Luis Fabiano fez duras críticas quanto a postura do jogador que não estaria confiante para assumir a responsabilidade.

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”Tem jogador que não pode estar com o psicológico ruim. Na Libertadores eu perdi no tempo normal e bati na disputa de pênaltis. Tem jogador que é obrigatório (bater)”, disse Luis Fabiano.

Para o comentarista, James Rodríguez deveria ter cobrado um dos pênaltis. Além disso, cobrou uma postura mais incisiva do treinador em momentos como esses. “Deveria dizer pra ele: ‘Vai bater sim, se errar a responsabilidade é minha’. Faltou isso”, argumentou Luis.

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Em contrapartida, Diego Lugano, também ídolo tricolor apresentou um outro ponto de vista a respeito da discussão, entendendo que James poderia ter prejudicado a equipe não estando em boas condições de realizar a batida.

”Será que ele foi covarde ou foi consciente? Ele já errou dois pênaltis, no último mês teve problemas… Se ele erra o pênalti, todos os problemas do São Paulo iriam cair em cima dele. Não dá pra saber se foi consciente ou covarde”, questionou Lugano.

‘Alvo’ de Luis Fabiano, James Rodríguez não demonstrou segurança para os pênaltis

Em entrevista coletiva após a partida, Thiago Carpini deu suas explicações a respeito do tema. Segundo ele, momentos como esses a escolha sobre quem vai ou não bater parte de uma decisão conjunta entre atleta e comissão técnica.

“Quando chega o momento (da disputa), precisamos ouvir o feedback do atleta e ele precisa sentir seguro e confiante para bater. Se não acontecer… a gente deixa à vontade para a escolha do atleta, quem abre, quem fecha. Isso é participação deles, o atleta pode não estar seguro consigo mesmo. Temos que entender esses processos e tomas as decisões”, disse.

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