Home Futebol Luiz Teixeira detona CBF por coletiva de Vinícius Júnior antes de Espanha x Brasil: “Vidraça”

Luiz Teixeira detona CBF por coletiva de Vinícius Júnior antes de Espanha x Brasil: “Vidraça”

Apresentador do SporTV não gostou da entrevista coletiva dada pelo craque da seleção brasileira, onde ele falou sobre o racismo

André Salem
Jornalista desde 2016, redator do Torcedores.com desde 2022. Apaixonado pelo futebol brasileiro, escrevo principalmente sobre o Brasileirão Série A.
Luiz Teixeira detona CBF por coletiva de Vinícius Júnior antes de Espanha x Brasil: “Vidraça”

Vinícius Júnior chorou em entrevista coletiva (Rafael Ribeiro/CBF)

Nesta terça-feira (26), às 17h30 (de Brasília), a seleção brasileira vai realizar um amistoso contra a Espanha, em Madrid. O jogo é uma iniciativa da CBF no combate ao racismo, depois dos últimos casos de discriminação sofrido por Vinícius Júnior.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Então, o atacante do Real Madrid é a grande estrela dessa partida. Sendo assim, ele concedeu uma entrevista coletiva na manhã de hoje (25). A entrevista foi forte e de muito desabafo. Vinícius chorou e disse que está perdendo a vontade de jogar futebol.

Jornalista critica a CBF

O jornalista Luiz Teixeira, do Grupo Globo, usou a sua rede social para detonar a CBF por colocar Vinícius Júnior nessa entrevista coletiva.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

“Acontecer um amistoso “contra o racismo” na Espanha já é um absurdo. Existir uma coletiva com Vini como vidraça e único alvo dos questionamentos é mais absurdo ainda. O presidente da CBF não estar ao lado dele na coletiva respondendo perguntas é inacreditável. Show de horror!”, disse.

“Comercialização da dor”

Durante o programa “Redação SporTV”, Luiz Teixeira voltou a criticar a CBF por expor Vinícius Júnior, além de falar que essa entrevista foi uma “comercialização da dor”.

“O presidente da CBF, que é um homem negro, não estar na mesa ao lado do Vinícius, respondendo os questionamentos, para mim é um absurdo. Está colocando o Vinícius como vidraça”.

PUBLICIDADE

“Ali, é a comercialização da dor, é a comercialização do racismo. Eu estava indignado vendo essa entrevista coletiva. Não tinha um repórter negro, não tinha nenhum questionamento dentro da sala de imprensa, os aplausos, para mim, é um absurdo, é mais um exemplo da comercialização da dor”, disse.

“O [jornal] “Marca” postou um trecho da entrevista. Você vai ver os comentários, só tem gente xingando o Vinícius, chamando ele de macaco, entregando o troféu do Oscar para ele. Quando a gente fala da força dele, uma hora vai acabar. E quando ele não tiver mais força? Aí, vão parar com hashtag baila Vini, somos todos Vinícius Júnior. Uma hora vai acabar, uma hora ele vai embora”, completou.

Better Collective