Jogadores do Palmeiras na final da Copa do Brasil (Divulgação/site/Palmeiras)
O Palmeiras, hoje, vive uma situação financeira muito boa. E isso tem refletido em conquistas nos últimos anos. Porém, nem sempre foi assim.
Em 2012, por exemplo, o clube vivia uma crise financeira e acabou rebaixado para a Série B do Brasileirão. Mas, mesmo sem grandes investimentos, conseguiu o título da Copa do Brasil daquele ano, vencendo o Coritiba na final, com gol de Betinho.
O técnico do Palmeiras era o Felipão e o elenco tinha jogadores como Valdivia, Barcos, Marcio Araújo, Maurício Ramos, Marcos Assunção, Thiago Heleno, entre outros.
Então, o ex-zagueiro Maurício Ramos esteve no podcast “Parlando de Palmeiras”, onde relembrou a sua trajetória pelo Verdão, como o título da Copa do Brasil.
Valor do ‘bicho’ pago pelo Palmeiras
Maurício Ramos foi perguntado sobre quanto teria sido o ‘bicho’ pago pelo Palmeiras pelo título da Copa do Brasil de 2012. O podcast relembrou que eles entrevistaram o presidente da TUP (organizada do Palmeiras), que contou que esse valor foi irrisório. Maurício, então, revelou valores.
“Acho que deu uns R$ 30 mil para cada um. Mas R$ 30 mil no total, somando todas as fases. A cada fase que ia passando, a gente ganhava um ‘bicho’. Na final, se pegar só a final, o jogo da final, deu uns R$ 5 mil. Na nossa época, era medíocre o nosso ‘bicho'”.
“Mas você via, até a Federação mesmo, o Palmeiras tinha tantos milhões, o Corinthians tinha o dobro, o triplo do que a gente ganhava. Direito de arena era R$ 1,2 mil para o Palmeiras e para o Corinthians era R$ 5 mil por jogador. Totalmente diferente. Puxavam muito para os outros times”, contou.
Em seguida, Maurício Ramos revelou que o técnico Felipão foi quem deu o bicho maior da final.
“Mas na final, o ‘bicho’ do Felipão foi maior que o do clube. O Felipão tirou R$ 200 mil do bolso dele”, contou o zagueiro.
O quanto o ‘bicho’ motiva os jogadores
Por fim, Maurício Ramos foi perguntado sobre o quanto esse incentivo financeiro ajuda a motivar o jogador. O ex-zagueiro, então, disse que todo trabalhador gosta de um incentivo a mais.
“Todo trabalhador quando tem um incentivo a mais, vai motivar. Você já está ali por amor, dando o seu melhor. Mas, se você tem uma motivação um pouquinho a mais, não faz mal. Se você já ia entrar 100% concentrado, você entra 200%”, finalizou Maurício Ramos.
Veja o que ele disse na íntegra:
