Mauro Cezar, jornalista da Jovem Pan (Reprodução)
Apesar dos títulos da Libertadores e Recopa, Fernando Diniz vem lidando com críticas no Fluminense. Diante do Flamengo, o técnico foi ousado ao mudar a escalação da equipe, mas a tentativa acabou sendo em vão, já que o time de Tite, mais uma vez no Carioca, terminou uma partida sem sofrer gols.
Explosivo à beira do campo, Diniz teve o comportamento reprovado por Mauro Cezar Pereira. Isso porque houve uma sinalização de que o “personagem” construído no Fluminense é bastante nocivo, tendo em vista o alto nível de reclamações para que o Tricolor das Laranjeiras seja beneficiado em decisões da arbitragem.
“Outra característica do ‘Dinizismo’, além das faltinhas que ele tanto condenava, é pressionar a arbitragem. Pressionam o tempo todo. Houve uma falta do Marcelo no Bruno Henrique, do lado do Fernando Diniz, e ele fez assim: ‘Não, não’. É muita cara de pau. Foi falta, ele viu. Fica quieto.”, disse Mauro Cezar, no programa Canelada, da Jovem Pan.
“O Fernando Diniz virou um personagem à beira do campo que só reclama. O que houve? Ele não era assim. Sempre foi um cara de temperamento mais forte, mas é um cara inteligente. Tem muitas qualidades, tenta fazer um jogo diferente da maioria dos treinadores, sempre gostei muito disso. Mas tá muito chato. Pressiona o tempo todo.”, completou.
Crise existencial no Fluminense?
Somando mais um clássico sem vitória, o Fluminense atingiu 13 confrontos diante dos rivais sem nenhum triunfo. Neste contexto, Mauro Cezar acredita que o clube precisa rever conceitos para que o período vitorioso não seja passageiro sob o comando de Diniz.
“São 13 jogos sem ganhar um clássico, isso é muita coisa. Se tivesse na draga, mas não está. O Fluminense está em um grande momento da sua história, ganhou o grande título sonhado e maior da sua história, ganhou a Recopa contra a LDU, que sempre trazia problemas. Teve vários aspectos bem estranhos. O Fluminense está em uma crise existencial. Está na hora de rever alguns conceitos.”, afirmou.

