Ninho do Urubu, CT do Flamengo (Divulgação / Flamengo)
O incêndio no Ninho do Urubu, que vitimou dez jogadores das divisões de base do Flamengo em 2019, completou 61 meses e o comentarista Mauro Cezar Pereira cobrou punições – que nunca vieram – dos responsáveis pelo caso.
Em seu X (antigo Twitter), Mauro Cezar chamou a atençao para a data simbólica e lembrou que ninguém foi responsabilizado pelas mortes e pelas lesões causadas nos sobreviventes da maior tragédia da história do Flamengo.
Vítimas da tragédia do Ninho do Urubu
Foram dez vítimas fatais no incêndio, sendo que nove chegaram a acordos com a diretoria do Flamengo e apenas uma não. A mãe do goleiro Christian Esmério, que morreu aos 15 anos, aguarda a decisão da Justiça, segundo publicação do Ge.
Exceto ela, os familiares das outras vítimas aceitaram proposta do Rubro-Negro. As outras nove vítimas foram Arthur Vinícius de Barros Silva Freitas, de 14 anos, Athila Paixão, de 14 anos, Bernardo Pisetta, de 15 anos, Gedson Santos, de 14 anos, Jorge Eduardo, de 15 anos, Pablo Henrique da Silva Matos, de 14 anos, Rykemlo Viana, de 16 anos, Samuel Thomas Rosa, de 15 anos, e Vitor Isaias, de 15 anos.
Outros 16 jovens foram sobreviventes daquele incêndio, sendo que a grande maioria seguiu carreira em outros clubes. Um dos casos mais graves entre os sobreviventes foi de Jhonata Ventura, que se feriu gravemente, teve queimaduras, ficou internado, e abandonou os gramados, sendo contratado para trabalhar no scout do Flamengo em dezembro de 2023.
Outros dois dos 16 seguem no clube, sendo eles o goleiro Dyogo, de 20 anos, aindan o sub-20, e Rayal Lucas, que aos 19 anos entrou em campo pelo profissional neste ano em duelo do Campeonato Carioca.

