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Mulheres que marcaram a história das Olimpíadas

Os Jogos Olímpicos ainda são um campo onde impera o preconceito e o machismo, mas felizmente há quem consiga desafiar essa estrutura.

Rogério Guimarães
Rogério Guimarães é editor e redator que atua há mais de dez anos com conteúdos web e impresso de vários segmentos. Formado em Geografia pela USP, Universidade de São Paulo, já trabalhou para agências de publicidade e editoras de material didáticos e técnicos, como FTD, Moderna, Sesi, Senai, Senac entre outras. Atualmente no Torcedores.com.
Mulheres que marcaram a história das Olimpíadas

A medalhista de ouro Rafaela Silva, do Time Brasil, posa no pódio do Judô - -57kg feminino no Parque Deportivo del Estadio Nacional no dia 8 dos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, em 28 de outubro de 2023, em Santiago, no Chile. (Buda Mendes/Getty Images)

A luta das mulheres por mais igualdade e justiça frente às dificuldades impostas pela sociedade se reflete também nos Jogos Olímpicos. Desde a antiguidade, as práticas esportivas foram associadas à força e ao ímpeto masculino e só há pouco mais de 100 anos o protagonismo feminino têm aumentado.

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Muitas mulheres não apenas combateram o peso do machismo e do preconceito, como se destacaram em suas modalidades esportivas no Brasil e no mundo. Neste dia 8 de março, que é uma consagração feita pela ONU a um conjunto de lutas históricas, e muitas delas trágicas, como incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist Company, em Nova York, destacamos alguns nomes importantes que ajudaram a tornar o esporte um espaço cada vez mais justo e igualitário.

Maria Lenk

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Apesar do nome de origem alemã que enganaria muitos em uma primeira impressão, a paulista Maria Emma Hulga Lenk Zigler tornou-se um dos baluartes da natação nacional ao ser a primeira brasileira a cravar, nos 400 metros nado peito, um recorde mundial. Teve papel de destaque também pelo nado borboleta em competições oficiais.

Lenk é considerada pioneira na natação moderna, sendo a primeira mulher a competir no estilo borboleta em eventos de grande porte, como nos Jogos Olímpicos de Verão de 1936, em Berlim.

Charlotte Cooper

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Nascida na em Londres, Inglaterra, Charlotte Reinagle Cooper Sterry escreveu seu nome na história dos esportes olímpicos ao se tornar a primeira mulher a ganhar uma medalha de ouro no tênis nos Jogos Olímpicos de Paris, em 1900. Se destacou também por ser uma das primeiras a usar a técnica do voleio.

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Larisa Latynina

Representando a equipe soviética na ginástica, a ucraniana Larisa Semyonovna Latynina estreou nos Jogos Olímpicos aos 21 anos e ao longo de sua carreira tornou-se a mulher com o maior número de medalhas na história olímpica, com 18 pódios em três participações nos Jogos.

Aída dos Santos

Geógrafa, pedagoga e atleta: esse é o currículo da niteroiense nascida em 1937. Única mulher da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 1964, Aída dos Santos chegou ao quarto lugar no salto em altura, em uma época em que as condições de treinamento e material de competição eram extremamente precárias.

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Sua postura combativa e em defesa de melhores condições para os atletas rendeu como punição o corte, por parte do Comitê Olímpico, da  seleção que se preparava para os Jogos de 1972.

Sandra Pires e Jacqueline Silva

Nem Bebeto, nem Romário: uma das duplas mais vencedoras e carismáticas do esporte brasileiro é composta por Sandra e Jacqueline, duas atletas que, sem dúvidas, não apenas ajudaram a popularizar o vôlei de praia como trouxeram muitas medalhas para o país.

A dupla fez história ao conquistar o primeiro ouro feminino na modalidade, nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996.

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Enriqueta Basilio

Também conhecida como “Queta”, a velocista mexicana sagrou-se como a primeira mulher a acender a pira olímpica durante a abertura dos Jogos Olímpicos do México, em 1968.

Mas esse não foi o único feito de Enriqueta: ela acumulou diversos títulos nas disputadas nacionais, além de ser a única mulher na história olímpica a ter competido nos 80 metros com obstáculos quanto nos 400 planos.

Após encerrar a carreiras nas pistas, tornou-se presidente do Comitê Olímpico Mexicano e deputada federal pelo Partido Revolucionário Institucional (PRI).

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Rafaela Silva

Um dos nomes de maior destaque no judô dos últimos anos, a carioca Rafaela Lopes Silva marcou a história ao ser a primeira mulher brasileira a ganhar uma medalha de ouro no judô, nas Olimpíadas Rio 2016 ao derrotar a líder do ranking mundial.

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