Olimpíada de Paris em 2024 vai quebrar recorde de participação de mulheres
Jogos Olímpicos de Paris prometem maior igualdade entre homens e mulheres
Favorita ao ouro olímico, Beatriz Ferreira golpeia Destiny Jones (Ezra Shaw/Getty Images)
As mulheres terão direito a 50% das vagas nos Jogos Olímpicos de Paris e este número representa a quebra de um recorde na luta por igualdade. O panorama deste ano é diferente das Olímpiadas de 1924, quando a capital francesa registrou 135 mulheres entre os 3.089 atletas participantes.
A primeira esportista a conquistar uma medalha olímpica foi a suíça Hélène de Pourtalès. Ela faturou o ouro e a prata na vela nos jogos de 1900.
O progresso do esporte feminino está associado aos movimentos feministas. As mulheres representaram 24% dos atletas nas Olímpiadas de Los Angeles em 1984. Cenário diferente do apresentado em Tóquio-2020, onde 48% dos esportistas eram representantes do sexo feminino.
Para Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Paris 2024 representa um grande avanço rumo à igualdade de gênero.
“Estamos prestes a celebrar um dos momentos mais importantes da história das mulheres nos Jogos Olímpicos e no esporte em geral. Esperamos ansiosamente por Paris 2024, onde veremos os resultados dos enormes esforços feitos pelo Movimento Olímpico e pelas mulheres pioneiras”, declarou.
Movimento teve o seu início em Atlanta-1996
O progresso feminino teve o seu início nas Olímpiadas de Atlanta, em 1996. Na ocasião, o COI determinou que algumas modalidades esportivas precisariam de categorias femininas e masculinas. Este cenário abriu porta para o futebol, o vôlei de praia e o ciclismo de montanha.
Mulheres brasileiras
A primeira brasileira a disputar uma Olímpiada foi a nadadora Maria Lenk, nas Olímpiadas de Los Angeles, em 1932. Ela foi a única sul-americana em sua prática esportiva e o progresso brasileiro estimulou outras atletas.
O Globo Esporte avaliou o atual cenário feminino e apontou o nome de favoritas ao ouro olímpico. São elas: Rebeca Andrade (ginástica artística), Beatriz Ferreira (boxe), Ana Patrícia e Duda (vôlei de praia), Rayssa Leal (skate) e Mayra Aguiar (judô).
Vale destacar que a delegação brasileira chega aos Jogos Olímpicos com uma boa atuação no Pan-Americano de Santiago em 2023. As mulheres onquistaram 33 medalhas de ouro em um total de 66 topos.

