Yuri Romão, presidente do Sport, ao lado de autoridades em Brasília e de Rodrigo Guedes, VP Jurídico do Leão (Divulgação / Press FC)
No dia 22 de fevereiro o ônibus do Fortaleza sofreu um atentado por parte de torcedores organizados do Sport, em ação que ainda será julgada pelo STJD.
Em meio a este cenário, o presidente do Leão, Yuri Romão, esteve em Brasília para reuniões visando debater essa questão da violência no futebol e quais ações podem ser tomadas.
O dirigente deixou claro que os encontros foram positivos, mas acredita que os clubes têm limitação em relação ao que podem fazer neste sentido.
“Com o secretário Mario Sarrubbo (secretário Nacional de Segurança), debatemos muito a questão da segurança pública, visto que as ocorrências vêm acontecendo longe do estádio de futebol. Os clubes não possuem o poder da Polícia ou um departamento de inteligência para coibir as ações que vêm acontecendo. Não é papel dos clubes”, declarou o presidente do Sport.
“Discutimos se não é o caso de revisar as leis, modernizá-las. É preciso uma legislação específica para o momento atual, que é muito complicado. É preciso que haja punições severas. Essas pessoas não podem ser tratadas como torcedores. Falamos sobre a possibilidade de se criar uma frente com a participação dos presidentes dos clubes para discutir o que pode ser feito para aumentar a segurança do torcedor e das delegações nos estádios”, complementou.
“Na minha opinião, tem que haver uma mobilização nacional para que as mudanças aconteçam. Há um clamor por parte do poder público de que é preciso endurecer essa luta. A escalada da violência fora dos estádios preocupa muito. É preciso mudar a segurança no futebol e, acima de tudo, punir quem comete os crimes”, finalizou o mandatário do Leão.
Repercussão do caso envolvendo a torcida do Sport
De forma preventiva, o clube já foi punido pelo STJD, com portões fechados em seus jogos e se possibilidade de contar com sua torcida nos jogos como visitantes.
O departamento jurídico do clube segue tentando reverter essa punição, mas o julgamento do próximo dia 12 irá analisar se o Sport poderá voltar a contar com seus torcedores ou se a penalidade poderá ser ampliada.

