Home Futebol Zé Elias cita “simplicidade” e aponta três técnicos com identidade no futebol brasileiro

Zé Elias cita “simplicidade” e aponta três técnicos com identidade no futebol brasileiro

Comentarista se aprofundou no estilo de Fábio Carille, atual comandante do Santos

Bruno Romão
26 anos, jornalista formado pela Universidade Estadual da Paraíba, amante da escrita, natural de Campina Grande e um completo apaixonado por futebol. Contato: [email protected]
Zé Elias.

Zé Elias, ex-jogador e comentarista da ESPN (Reprodução)

Contratado para reconduzir o Santos de volta à elite nacional, Fábio Carille vem acertando cada vez mais o Peixe. Em análise sobre o trabalho do técnico, Zé Elias apontou que o profissional, assim como Tite, do Flamengo, e Fernando Diniz, do Fluminense, possui uma marca dentro do futebol brasileiro. Neste cenário, o histórico visto em campo foi associado com equipes organizadas, mas que não costumam dar espetáculo.

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“Eu acho ele bom treinador. Quando se contrata o Carille, você sabe qual tipo de jogo vai ter. É a mesma coisa quando se contrata o Fernando Diniz e o Tite. O Carille já criou uma identidade dentro do futebol brasileiro.”, disse Zé Elias no programa ESPN F90.

Questionado por André Plihal, Zé Elias descreveu o estilo de Carille com a palavra “simplicidade”. Diante das dificuldades impostas ao longo da Série B, o Santos, finalista do Paulistão, pode se beneficiar do trabalho que prioriza resultados.

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“Defina o Carille em uma palavra.”, desafiou Plihal.

“Simplicidade. Ele faz um trabalho ‘simples’, não é cheio daquelas coisas (complicadas), você sabe exatamente como vai ser a defesa, o meio-campo, e como (o time) vai se comportar. Se mudar a formação, mas existe uma essência. A essência é de um time organizado. Se perder a bola, você já sabe que está organizado para se defender. Não é um time que projeta tanto, é mais equilibrado.”, respondeu Zé Elias.

Carille é um técnico retranqueiro?

Valorizando a eficiência das equipes de Carille, Zé Elias não condenou a filosofia do treinador. Isso porque existe um impacto que se sobrepõe ao “jogo bonito”, estilo que não é garantia de triunfos dentro das quatro linhas.

“O Carille, no primeiro ano de Corinthians, tivemos algumas discussões nos programas. Muito se falou que ele é retranqueiro. Mas o que é jogar bonito? Treinar o sistema de jogo e executar exatamente como treinou? A gente questionou sobre ele ser retranqueiro, mas ele ganha.”

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“Ele se organiza e tem um objetivo. É melhor que o time que treina e não consegue jogar nada. Ele joga bonito? Não. É eficiente? É eficiente.”, afirmou.