Abel Ferreira, bicampeão brasileiro pelo Palmeiras (Cesar Greco/Palmeiras)
Colecionando taças desde que chegou ao Palmeiras, Abel Ferreira mira o 11º título à frente do Verdão. Após o tricampeonato paulista, o técnico deseja que o mesmo feito seja alcançado no Brasileirão, campeonato que promete reservar um grau de dificuldade ainda maior em relação ao ano passado.
Em entrevista ao Canal 11, Abel Ferreira sinalizou que quatro clubes, além do Palmeiras, despontam como favoritos. Neste contexto, Flamengo, Internacional, Atlético-MG e Botafogo foram listados. Para completar o grupo, o treinador apontou que, ao longo da temporada, uma surpresa deve surgir na briga pelo título, algo que ocorreu com o Red Bull Bragantino em 2023.
Apesar da concorrência forte, Abel Ferreira sinalizou que o Palmeiras vai lutar ao máximo para levantar o terceiro troféu seguido no Brasileirão. Cada vez mais “cascudo”, o time alviverde vai perder Endrick em breve, mas o encaixe coletivo pode suprir a ausência do camisa 9.
“Não (Palmeiras é o amplo favorito), aqui há seis. Internacional, Flamengo, Botafogo, Palmeiras, Atlético-MG e há sempre um ou outro que aparece, como foi no ano passado o Red Bull Bragantino, mas vamos defender o que é nosso com unhas e dentes. Posso garantir.”, afirmou.
Abel Ferreira valoriza força do Brasileirão
Ciente da disputa ferrenha, Abel Ferreira comparou o Brasileirão com o projeto da Superliga Europeia. Feliz no Palmeiras e acumulando conquistas, o técnico se encontra satisfeito e não vislumbra uma saída antecipada para retornar ao Velho Continente.
“Já disse a muitas pessoas que o Paulistão é o Campeonato Brasileiro e o Brasileirão é a Superliga Europeia que tanto querem fazer. Querem fazer uma competição com os melhores de cada país. Nós aqui já o fazemos, entre aspas. O Paulistão tem cinco ou seis equipes da Série A, nem vou discutir mais nada. Não dá para comparar.”
“Não sou só eu que digo, para mim o Brasileirão é um dos campeonatos mais competitivos do mundo. Tem muitas mais equipes que lutam pelo título, e isso é algo que me fascina. Se você é bem tratado e reconhecido, vou trocar porquê? Mas também digo, só fico aqui porque ganho, não há milagres. Quando deixar de ganhar, vou embora.”, contou.
