Troféu do Brasileirão Série A (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
A ANAF, Associação Nacional dos Árbitros de Futebol, publicou nota defendendo a paralisação imediata do Brasileirão Série A e o pedido foi endossado pelo senador Jorge Kajuru, presidente da CPI das anipulações de jogos e apostas esportivas. A conclusão aconteceu após depoimento de John Textor, dono da SAF do Botafogo.
Em parecer, Kajuru falou que este é o “maior escândalo da história do futebol brasileiro”. Ele também revela que o atual presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, será julgado nesta quarta-feira (24). O processo é referente ao afastamento em 2023.
“A ANAF pediu a paralisação urgente do Campeonato Brasileiro em função da nossa CPI, do que declaramos da reunião secreta com John Textor”, afirmou o senador.
“Ouvimos tudo, soubemos tudo, temos um relatório de 180 páginas, temos gravação, vídeo, vamos obedecer o segredo de Justiça, mas algo a gente não poderia deixar de comunicar ao país”, disse Kajuru.
“Fizemos o nosso papel e penso que a ANAF tem toda razão. Tem que paralisar o campeonato, a investigação seguir com o apoio total da Polícia Federal, da Procuradoria Geral da República, e a gente desmascarar tudo, mostrar a verdade deste escândalo, que é o maior da história do futebol brasileiro e voltar a ver o futebol tendo credibilidade”, finalizou o presidente da CPI.
Vale ressaltar, no entanto, que o mesmo Kajuru falou anteriormente que o relatório é de “indícios indiscutíveis” e não de provas concretas. Até o momento o Brasileirão Série A segue normalmente e com rodadas confirmadas.
CONFIRA A NOTA OFICIAL DA ANAF:
“Não há outro caminho: É PRECISO PARAR O BRASILEIRÃO SÉRIE A 2024 antes que faça o VAR virar caso de polícia. Tenho recebido numerosos telefones de julgados insatisfeitos e já há um grupo volumoso que deseja, em protesto ao que está ocorrendo, interrupção do campeonato brasileiro já nas próximas rodadas.
Tudo isso ocorre graças a um show de horrores onde o protagonista principal é o ex-afastado presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que está mais preocupado com o seu volumoso salário na entidade, do que, por exemplo, em pagar as ÁRBITRAS que estão trabalhando de graça para a CBF. Desde o ano passado, a arbitragem feminina atua sem receber em diversos torneios femininos nacionais. Isso mostra bem o retrocesso que sua gestão causa ao futebol e à arbitragem brasileira”.
