Em alta no futebol brasileiro, Diego Milito e Artur Jorge almejam sucesso por, respectivamente, Atlético-MG e Botafogo. Elogiando a dupla, Casagrande acredita que o impacto inicial causado nas equipes é normal pela troca no comando. Neste cenário, o ex-jogador deseja saber como os técnicos vão reagir nos momentos de crise.
“Eu gosto do Milito e do Artur Jorge como treinadores. Mas, sempre que chega um treinador, se motiva o grupo e os caras jogam bem e se encaixam. Eles começaram muito bem porque são bons mesmo. Mas tem que esperar um pouco. A gente só vai saber se esses treinadores vão conseguir dar continuidade ao início brilhando quando perder uma partida, empatar outra e jogar mal.”, disse Casão, no Fim de Papo, do UOL Esporte.
Levando em conta a trajetória de Abel Ferreira no Palmeiras, Casagrande lembrou que o treinador atravessou momentos de crise. Porém, uma demissão jamais foi cogitada e, quando não se esperava, o time alviverde conseguiu reagir no Brasileirão de 2023.
“Por isso que o Abel tem o tamanho que tem. Ele consegue fazer isso. Passou por momentos horríveis, o pessoal cobrando escalação… de repente, o time se ilumina e ganha o Brasileiro do ano passado, e é bicampeão paulista. O Abel consegue trazer o time de volta para a regularidade mental, tática e técnica.”, prosseguiu.
Casagrande vê Fluminense previsível com Fernando Diniz
Derrotado pelo Corinthians, o Fluminense ainda não engrenou em 2024. Diante do que está sendo visto em campo, Casagrande enxerga uma equipe previsível e com pouca inovação no trabalho de Fernando Diniz.
“O Fluminense é um time totalmente previsível. O Diniz só tem um esquema único de jogar, não tem variação de jogo. As substituições são sempre as mesmas. Tira o Felipe Melo e coloca o Martinelli pra zaga. Tira um lateral e puxa o Marquinhos pra zaga. As substituições, ganhando ou perdendo, são as mesmas.”, sinalizou.