Casagrande em participação em podcast (Reprodução)
Acionado no segundo tempo, Pedro Raul não evitou a derrota do Corinthians contra o Argentinos Juniors. Como o Timão acumula quatro jogos sem balançar as redes, Casagrande fez questão de condenar o desempenho dos centroavantes da equipe. Neste contexto, o currículo do camisa 20, alvo de um grande investimento, foi questionado.
“O Corinthians não troca três passes e não finaliza no gol. A bola bate no Yuri Alberto e volta. Tirou o Yuri Alberto e bota o Pedro Raul. Ah, gente… ele foi comprado por R$ 25 milhões e ganha, possivelmente, mais de R$ 600 mil por mês.”
“É um jogador que não tem histórico (relevante) em grandes clubes. Fez uma ótima temporada no Goiás, passou por Botafogo, Vasco, foi pro México e voltou pro Corinthians.”, disse Casão, em live do UOL Esporte.
Na sequência, Casagrande reprovou o processo de harmonização facial feito por Pedro Raul. Ainda que não se envolva em questões pessoais, o ídolo do Corinthians acredita que a vaidade se encontra acima do atual momento da equipe alvinegra.
“Não tenho nada contra, o cara pode fazer procedimentos estéticos quantas vezes ele quiser. Pode gastar o dinheiro que quiser. Mas o cara é centroavante, não faz gol, o time tá na zona de rebaixamento, não ganha de ninguém, e a vaidade está acima do que é o time no momento”
“O cara que faz harmonização facial não quer tomar cotovelada para estragar o procedimento. Não vai bater com a cara nos outros zagueiros. Eu não acredito nas coisas que acontecem no Corinthians.”, prosseguiu.
Casagrande cobra raça e disposição no Corinthians
Responsável, no passado, pela função de balançar as redes, Casagrande costumava se entregar ao máximo em campo. Considerando que o mesmo não ocorre com Pedro Raul e Yuri Alberto, o ex-jogador fez questão de exigir uma dedicação extrema para, ao menos, incomodar os zagueiros.
“Centroavante do Corinthians põe a cara no bico da chuteira do zagueiro, dá carrinho para tentar fazer o gol, toma cotovelada e dá cotovelada, toma porrada e dá porrada no zagueiro. Eu não vejo confronto e o ataque brigar com a defesa.”
“Se tem dois centroavantes que não conseguem fazer gols, pelo menos tem que brigar com a defesa adversária, e criar uma situação de desconforto.”, afirmou.

