O Comitê Olímpico Internacional (COI) quer reunir o ‘mundo’ nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, pois as duas últimas edições foram pontuadas pela pandemia.
A ideia da Olimpíada dessa maneira ampla vem do presidente do COI, Thomas Bach, e ele falou em uma entrevista à AFP – agência de notícias.
Vale lembrar que nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang 2018 e Tóquio 2020 foram sem a presença de público estrangeiro.
“Isto é extremamente importante porque o espírito olímpico vive no fato de que todo mundo se reúna e que os espectadores possam encorajar os atletas do mundo inteiro”, falou Bach.
Portanto, o dirigente acredita no profissionalismo das autoridades francesas, que devem fazer uma cerimônia de abertura fantástica, além de muita organização durante os Jogos.
“Todo mundo está determinado a organizar esta cerimônia de abertura no Sena”, destacou o presidente do COI.
COI tem confiança na possibilidade de ter uma delegação afegã mista em Paris 2024
Um ponto importante é que Bach expressou confiança na possibilidade de ter uma delegação afegã mista. O COI optou por manter o diálogo com os talibãs, que governam o país desde que permitam que os atletas treinem e disputem competições.
“Desde o primeiro dia fizemos todos os esforços”, afirmou o presidente do COI, recordando a sua mobilização em 2021 para obter vistos humanitários.
Sobre premiações Bach deixou para a ‘World Athletics’ (Federação Internacional de Atletismo) o pagamento de um prêmio aos medalhistas de ouro nos Jogos Olímpicos de 2024.
“As federações internacionais devem tratar todas as suas federações membros e os seus atletas com uma base igualitária”, disse o alemão na entrevista à AFP.
Por sua vez, o COI distribui 90% de sua receita para as federações internacionais, que por sua vez ‘desenvolvem seu esporte e tentam reduzir a distância’ entre as nações.
Por fim, uma parte do mundo olímpico, como a Associação dos Comitês Olímpicos Nacionais da África (Acnoa), criticou a decisão da ‘World Athletics’ com base no argumento da solidariedade.