Atleta dos mais respeitados da história do futebol brasileiro, Gilmar Rinaldi foi o convidado desta semana do podcast “Benja Me Mucho“, no YouTube. Durante o papo com o jornalista Benjamin Back, o ex-goleiro revelou não ser um grande entusiasta da filosofia de Fernando Diniz, atualmente no Fluminense.
Como alguém que por muitos anos tinha a obrigação de defender a meta, colocar o arqueiro em situações de risco com a bola nos pés acredita ele ser desnecessário.
“Eu gosto de uma parte, da outra eu acho totalmente improducente. Não gosto da parte de jogar com goleiro. Goleiro é pra pegar a bola e ajudar o time nos contra-ataques. Eu não gosto muito isso não, acho que o Diniz tem boas ideias, ele consegue fazer bons times, mas essa parte de sair jogando lá atrás…”, afirmou Rinaldi.
Fazer o goleiro participar ativamente da partida é uma característica muito peculiar dos trabalhos de Fernando Diniz. Desde o Audax, era comum o camisa 1 sair jogando com a bola nos pés, sendo acionado por muitas vezes ao longo dos 90′ minutos.
Contudo, em algumas ocasiões o modelo é criticado pela imprensa. Na partida contra o Corinthians, pelo Brasileirão do ano passado, Fábio, em sua pequena área recebia em situação de extrema pressão dos atletas adversários. Em uma dessas, o erro aconteceu e Yuri Alberto por pouco não fez o gol.
Na final do Mundial de Clubes, contra o Manchester City, o cenário se repetiu. Na visão dos profissionais da mídia, o ideal é ser cauteloso em certas situações, mas entendem que este é o estilo do treinador desde que iniciou a carreira e, assim, foi campeão da Libertadores.
Citado por Gilmar Rinaldi, Diniz ganhou chance na seleção brasileira
A CBF, mesmo que de forma interina, apostou no trabalho de Fernando Diniz na seleção brasileira. Com o ‘sim’ de Carlo Ancelotti para a Copa América, Ednaldo Rodrigues concordou em ter o técnico do Fluminense por um determinado período até a vinda do italiano.
A experiência, porém, não foi das melhores e o Brasil hoje está em sexto lugar nas Eliminatórias. Inseguro, Ednaldo, que estava afastado do cargo, retornou ao posto e trouxe Dorival Júnior. Na ocasião, Ancelotti decidiu renovar o contrato com o Real Madrid.