Victor Bagy (centro), segura a taça do campeonato mineiro ao lado do técnico Gabriel Milito (Pedro Souza / Atlético-MG)
O título do Atlético-MG sobre o Cruzeiro no campeonato mineiro sacramentou ainda mais a hegemonia do clube na competição. Ao todo, são 49 taças frente às 38 do Cruzeiro. E não para por aí: o Galo conquistou cinco campeonatos seguidos desde 2020.
Quem aproveitou o bom momento para provocar o rival Cruzeiro foi Victor Bagy, ex-goleiro ídolo decisivo na campanha da Libertadores e hoje dirigente do clube.
Durante a comemoração, Bagy elogiou a dedicação da equipe e o trabalho do clube, mas emendou em direção aos Celestes: “Todo título é especial. Todo o trabalho é voltado para títulos. A gente comemora títulos. Tem gente que comemora empate e uma vitória. A gente comemora título. Feliz por poder chegar a essa marca hoje”, disse o dirigente.
Carreira e destaque no Atlético-MG
Victor Bagy chegou à direção do Galo há exatamente um ano para substituir Rodrigo Caetano, que saiu do clube para integrar a coordenação executiva geral das Seleções Masculinas na Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Sua posição de liderança em campo conquistou a confiança dos dirigentes e, principalmente, do presidente Sérgio Coelho.
Victor foi daqueles goleiros que constroem uma carreira longa nos clubes que passam. Iniciou no Paulista de Jundiaí e após cinco anos, se transferiu para o Grêmio, onde ficou por quatro anos. Após passagem de destaque, foi contratado pelo Atlético-MG e durante os nove anos de atividade no Galo, se consolidou como um dos maiores goleiros do clube.
Suas defesas foram providenciais para a conquista do título inédito da Libertadores de 2013, que tinha no elenco nomes como Ronaldinho Gaúcho, Diego Tardelli, Bernard e muitos outros craques.
