Home Futebol Marcos Assunção elege maior clássico do Brasil: “Não tem pra onde correr”

Marcos Assunção elege maior clássico do Brasil: “Não tem pra onde correr”

Ex-jogador também traçou paralelo de confronto do futebol nacional com duelos na Itália e Espanha

Bruno Romão
26 anos, jornalista formado pela Universidade Estadual da Paraíba, amante da escrita, natural de Campina Grande e um completo apaixonado por futebol. Contato: [email protected]
Marcos Assunção.

Marcos Assunção, em entrevista no YouTube (Reprodução)

Após uma longa passagem na Europa, Marcos Assunção retornou ao Brasil para viver grandes emoções. Durante o período em questão, um dos principais cobradores de faltas do país esteve presente em Corinthians x Palmeiras, clássico visto como o maior do Brasil. Por conta da rivalidade atrelada ao Dérbi, houve uma sinalização de que o jogo está acima de Flamengo x Vasco, Grêmio x Internacional e outros embates de peso.

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“Aqui no Brasil (o maior) é Corinthians x Palmeiras. Não tem pra onde correr. É uma rivalidade muito grande.”, disse Marcos Assunção ao “Fala Tudo Talk Show“.

Além do clássico paulista, Marcos Assunção atuou em Roma x Lazio, e Betis x Sevilla. Por conta do clima nos dois confrontos europeus, o ex-jogador vê uma semelhança envolvendo Corinthians x Palmeiras, tendo em vista o ambiente de final de campeonato.

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“Na Europa, eu joguei dois grandes dérbis que foram Roma x Lazio, e Betis x Sevilla. São dérbis de times próximos. Vou deixar na igualdade esses dois. São dois clássicos muito pegados. A gente vivia na semana anterior, e contaminava tudo no raio de 15 dias. Quem ganhava era uma semana de festa, e quem perdia era uma semana que parecia que tinha morrido gente. (Palmeiras x Corinthians) é a mesma coisa.

“Muita vezes a gente ouvia que pode não ganhar o campeonato, mas não podia perder o Dérbi. Foram três países em que os dérbis eram muito fortes. Brasil, Itália e Espanha. Eram coisas absurdas.”, sinalizou.

Marcos Assunção cita inspiração na carreira

Durante o período na Roma, Marcos Assunção acompanhou o profissionalismo de Cafu. Para alcançar uma regularidade acima da média na lateral-direita, o capitão do penta se dedicava nos treinos, algo que costumava deixar o atual comentarista da RedeTV bastante impressionado.

“Eu tive muitos caras bons, principalmente na seleção que tinha Romário, Ronaldo, Ronaldinho… joguei com o Neymar no Santos. Mas um cara que me ajudou muito na chegada a Roma foi o Cafu. Foi um cara que eu me espelhei muito. O treino começava às 9h, eu chegava 8h45 e via o Cafu todo molhado. Ele dizia que estava na academia para depois treinar.”, contou.

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