Home Futebol Marcos Braz revela postura de Jorge Jesus sobre retorno ao Flamengo: “Falou pra mim”

Marcos Braz revela postura de Jorge Jesus sobre retorno ao Flamengo: “Falou pra mim”

Dirigente contou detalhes sobre questão financeira atrelada ao técnico multicampeão pelo clube

Bruno Romão
26 anos, jornalista formado pela Universidade Estadual da Paraíba, amante da escrita, natural de Campina Grande e um completo apaixonado por futebol. Contato: [email protected]
Jorge Jesus

Jorge Jesus em comemoração no Flamengo (Marcelo Cortes - CRF)

Dono de um trabalho elogiado no Al-Hilal, Jorge Jesus pode estender o atual contrato na Arábia Saudita. Ainda que um possível retorno seja sonhado pelos torcedores do Flamengo, Marcos Braz sinalizou que as condições financeiras impedem, dentro de um futuro próximo, qualquer tipo de investida.

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“Pela parte financeira, você não consegue trazer ele nem um minuto para treinar o Flamengo. Quando estava no Fenerbahçe também. Já seria muito difícil porque começa no 5 para 1 na moeda, é difícil. As questões financeiras são muito amplas.”, disse o vice-presidente de futebol ao podcast Mundo GV.

Antes de retornar ao Benfica, Jorge Jesus quis expressar o sentimento de carinho pelo Flamengo. Neste cenário, apesar de cogitar a possibilidade de dirigir o Flamengo mais uma vez, o discurso não foi interpretado por Braz como uma promessa.

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“Ele não prometeu (voltar). O que ele falou para mim foi no churrasco mais de despedida. Ele falou pra mim: ‘Braz, eu vou voltar a treinar esse clube’. Mas não falou me prometendo. Era um tom mais de carinho do que de promessa.”

“A conversa mais dura foi quando ele, oficialmente, falou que iria voltar para Portugal. Eu falei que ele não precisava me dar explicação. Ele com lágrimas, eu também, a gente comeu e eu avisei ao presidente Landim.”, prosseguiu.

Trabalho de Jorge Jesus no Flamengo

Sem aliviar para os jogadores, Jorge Jesus foi bastante rígido durante o período no Flamengo. Porém, diferentemente do que ganhou força na imprensa, Marcos Braz deixou claro que o português costumava rodar o time e a escalação foi alterada de forma frequente.

“Ele é um cara que sempre queria a vitória. Ele administrou tão bem esse processo que todo mundo acha que ele passou seis meses com o mesmo time. O Jorge Jesus nunca repetiu um time. A narrativa no futebol brasileiro, em algumas questões, é até engraçada como funciona.”

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“O Jorge botou o melhor em campo do que ele entendia no momento e no dia. Às vezes, ele teve que fazer ajustes porque queria entrar com A, que não podia entrar, e entrou com B.”, recordou.