Mauro Cezar Pereira, em participação na TV Cultura (Reprodução)
Mesmo lidando com um jejum de títulos na Libertadores, Boca Juniors e River Plate seguem respeitados na América do Sul. Por conta da força de divulgação atrelada aos dois rivais, Mauro Cezar Pereira apontou que, fora do continente, existe uma diferença em relação aos clubes do Brasil, que são menos conhecidos por outros torcedores.
Apesar da força midiática, Mauro Cezar sinalizou que Boca Juniors e River Plate não conseguem competir com os adversários diretos. Isso porque Palmeiras, Flamengo e outros gigantes do Brasileirão possuem um maior poder econômico, algo exemplificado através da contratação de Nicolás De La Cruz.
“A grana que pesa. O Flamengo foi lá e arrancou o De La Cruz do River Plate. Chegou no começo do ano, acertou com o jogador e pagou a multa. O Rossi era do Boca Juniors. O Flamengo pegou o goleiro do Boca em final de contrato, e pagou a multa de um dos principais jogadores do River Plate.”, disse Mauro Cezar, em live do UOL Esporte.
“Estou falando dos dois maiores times da América do Sul, em termos de divulgação e conhecimento fora da América do Sul. Mais que os times brasileiros, não tenha dúvida. Eles têm muito mais projeção do que os times brasileiros.”, completou.
Mauro Cezar não descarta “zebras” na Libertadores
Fora da atual edição da Libertadores, o Boca Juniors, com um time inferior, eliminou o Palmeiras em pleno Allianz Parque. Por conta do cenário imprevisível no mata-mata, Mauro Cezar acredita que os brasileiros podem ser surpreendidos por equipes, em tese, inferiores.
“O Palmeiras tem mais investimento que o Boca, que só empatava e eliminou o Palmeiras. O Boca Juniors tem camisa e tradição, mas não tem o potencial de Palmeiras e Flamengo.”
“Um time brasileiro é campeão e outros ficam pelo caminho. Você vê equipes mais modestas e mais bem treinadas que os times brasileiros. Muitas vezes tem um técnico melhor, faz um trabalho mais consistente e lutando com muitas dificuldades. O Olimpia, com transfer ban, eliminou o Flamengo.”, recordou.
