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Rebeca Andrade tem grande chance de medalha nos jogos Olímpicos de Paris - Al Bello/Getty Images
A ex-ginasta romena Nadia Comaneci, em entrevista para o jornal ‘O Globo’ comentou sobre as lembranças da Olimpíada do Rio, que esteve presente e também do duelo prometido entre a brasileira Rebeca Andrade e a americana Simone Biles, nos aparelhos da ginástica artística, nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Vale citar que Nadia ostenta nove medalhas olímpicas, sendo cinco ouros, além de ser a primeira ginasta a obter em uma Olimpíada, em Montreal 1976, uma nota 10.
A romena conversou com o jornal em Madri, durante o Prêmio Laureus, do qual ela participa como embaixadora.
Assim, Nadia Comaneci falou sobre Rebeca e Simone disse que estava no Mundial da Antuérpia, no ano passado, e teve a oportunidade de ver as duas competindo e que espera para ver novamente nos Jogos Olímpicos de Paris.
“Eu não sei. Eu sei na teoria, mas você não sabe qual tipo de dia cada uma vai ter. Muitas surpresas acontecem nos Jogos Olímpicos, você tem que ter um bom dia na qualificação. O importante é entender como você vai ganhar, qual final você vai ganhar. O que eu posso dizer é que a ginástica provavelmente será um esporte emocionante para se acompanhar em Paris”, falou Nadia sobre quem seria a favorita
Nadia Comaneci falou que as duas ginastas são muito diferentes
Falando sobre o que mais gosta nas duas, a ex-ginasta frisou que elas são muito diferentes: “Biles tem habilidades incríveis, acrobáticas, que muitas pessoas não fazem. Rebeca tem as acrobacias, mas é uma artista. Ela é como uma diva. São dois tipos diferentes de ginástica. E gosto de ver coisas diferentes, e espero vê-las juntas”.
Ainda sobre Simone Biles estar voltando depois de um ano e meio sem competir, Nadia fala sobre a força mental e que ela deve ter um plano e será capaz de voltar em alto nível.
Por fim, Nadia comentou como vê a ginástica brasileira e tem em Rebeca como o nome mais importante no momento: “Sei que o Brasil investiu bastante, especialmente antes dos Jogos do Rio, em 2016. Acho que criar oportunidades para as gerações seguintes praticarem e investir é importante. É por isso que a equipe brasileira parece incrível agora”.
