Home Futebol Rizek aponta treinador brasileiro “injustiçado” no futebol nacional: “Não tem espaço” 

Rizek aponta treinador brasileiro “injustiçado” no futebol nacional: “Não tem espaço” 

Jornalista apontou que os clubes da Série A vêm privilegiando cada vez mais o trabalho dos estrangeiros

Bruno Romão
26 anos, jornalista formado pela Universidade Estadual da Paraíba, amante da escrita, natural de Campina Grande e um completo apaixonado por futebol. Contato: [email protected]
André Rizek.

Rizek, apresentador do Seleção SporTV (Reprodução)

Com destaque para Jorge Jesus e Abel Ferreira, os estrangeiros seguem marcando presença no Brasil. Mesmo elogiando a presença de profissionais do exterior, André Rizek acredita que o futebol nacional não está formando novos treinadores. Neste cenário, o apresentador citou o caso de André Jardine, campeão olímpico à frente da seleção, mas que se encontra no México.

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Após a experiência no São Paulo, Jardine ainda não teve uma nova oportunidade de trabalhar no Brasileirão. Diante disso, para embasar o ponto de vista, Rizek citou que Nicolás Larcamón, comandante do Cruzeiro, ganhou “prioridade” em relação ao ex-técnico do Tricolor.

“São 14 treinadores portugueses na Série A desde 2019, um número espantoso. Há um movimento nos clubes brasileiros de acreditar que, na média, o treinador estrangeiro pode entregar mais que o brasileiro. Eu acho sensacional que o futebol brasileiro, que sempre foi muito fechado para o resto do mundo, abra suas portas. O outro lado disso é como a gente não está formando novos treinadores brasileiros.”, disse Rizek, no Seleção SporTV.

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“Todos os treinadores brasileiros que surgem são queimados rapidamente e não tem novas chances. O André Jardine foi campeão olímpico com a seleção brasileira e não tem espaço no Brasil, ele foi trabalhar no México. O futebol brasileiro preferiu o Larcamón do que estudar o Jardine.”, completou.

Rizek cita treinadores “queimados” no Brasil

Além de Jardine, Rizek citou que dois nomes promissores, Rogério Micale e Tiago Nunes, não alcançaram o sucesso esperado. Diante disso, na próxima edição do Campeonato Brasileiro, as novidades foram atreladas aos trabalhos de Thiago Carpini e Léo Condé.

“O Micale também não vingou, o Tiago Nunes não é bem visto no mercado… a gente não está formando treinadores. Qual a novidade deste ano na Série A? O Condé no Vitória, e o Carpini.”, indicou.