Técnico do Paysandu elogia golaço de Esli García: “Acima da média”
Atacante balançou as redes no empate por 1 a 1 entre Papão e Botafogo-SP. Lance foi elogiado pelo treinador Hélio dos Anjos
Esli García abriu o placar em Paysandu x Botafogo-SP (foto: Jorge Luís Totti/PSC)
Adorado pela torcida do Paysandu, o atacante Esli García fez um golaço, no empate por 1 a 1 contra o Botafogo-SP, neste sábado (27), no estádio Mangueirão, em Belém.
No lance, o atacante recebeu a bola no lado direito do ataque bicolor, enganou a marcação e finalizou sem chances para o goleiro Michael.
Após o jogo, o venezuelano foi elogiado pelo treinador alviceleste, Hélio dos Anjos, em entrevista coletiva.
“Mais uma vez está dando resposta positiva. Se olharmos o tempo de jogo, é muito pouco, mas é um jogador de quatro gols, está procurando e chegando”, iniciou.
“Ele fez um gol que não foi de atacante. Foi acima da média, mas estamos levando as coisas”, acrescentou Hélio dos Anjos.
“Belo jogador, gosta de fazer gol. O diferente do Esli é que ele gosta de fazer gol, ele vai para a pequena área. Se a bola chega, acaba fazendo”, destacou.
Esli García segue em adaptação
O estilo driblador do venezuelano jogar futebol chama atenção. A torcida do Papão comemorou nas arquibancadas todas as vezes que ele foi chamado para entrar em campo.
A expectativa é de que ele seja titular pela primeira vez. Entretanto, o jogador ainda está em fase de processo, conforme Hélio dos Anjos.
“Eu deixo muito bem claro essa questão: o Esli é um jogador que nós temos um carinho muito grande por ele”, garantiu.
“Ele apresenta alguns problemas que, se melhorar, ele vai crescer. Não só para o Paysandu, mas para a carreira”, observou o treinador.
“Ele é quase obrigado a fazer algumas coisas porque são importantes. Tem jogador que faz no dia a dia, fora de treino. O Esli, temos que estar em cima. São características de trabalho no país dele”, relatou Hélio dos Anjos.
De acordo com o técnico do Paysandu, o atacante não está nas condições físicas ideais.
“Vou explicar uma situação: nosso trabalho é de força. O que você faz? Tira a gordura e coloca massa magra”, explicou.
“Então você pega um jogador com 48% de massa magra, tem problema. O jogador tem que cair na casa de 51%, chegando a 52%”, continuou Hélio dos Anjos.
“O Esli, quando chegou, tinha 46%. Ele carregava massa gorda. A gente está condicionando e mostrando que isso não é só para esse momento, mas para a carreira. A gente tem muita atenção. Todo mundo procura fazer o melhor”, finalizou.
Entrevista completa de Hélio dos Anjos, técnico do Paysandu
