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Pep Guardiola em jogo do Manchester City (Alamy Stock Photo)
O Manchester City foi eliminado na disputa das quartas de final da Champions League contra o Real Madrid no meio de semana e Tostão não gostou de uma mudança feita pelo técnico Pep Guardiola durante o jogo no Etihad Stadium.
Em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo deste sábado (20), o ex-jogador, tricampeão do mundo com a seleção brasileira em 1970, cornetou a saída do meia Kevin De Bruyne durante o jogo, pois o jogador teria a chance de fazer uma grande jogada por sua genialidade e mudar o panorama.
“Não gostei da substituição de De Bruyne na metade do segundo tempo, uma situação que já ocorreu em outros momentos. De Bruyne não brilhava, mas era o mais eficiente dos jogadores do City do meio para a frente. Craque costuma, de repente, fazer uma grande jogada decisiva. O desgaste físico durante a partida do jogador belga não era maior do que o de outros jogadores”, criticou Tostão.
Para o ex-jogador, Guardiola também merece críticas por ter tirado o artilheiro Haaland do jogo.
“Alguns treinadores, como Guardiola e Ancelotti, conquistaram tanto prestígio, merecidamente, que passa a ser difícil criticá-los. Eles também erram. Na eliminação, na disputa por pênaltis, do Manchester City para o Real Madrid, Haaland jogava novamente mal e foi substituído na metade do segundo tempo. Teria sido correto, já que ele é um grande artilheiro e o cobrador oficial de pênaltis do City, uma situação que caminhava para acontecer?”, questionou.
Manchester City empataram no tempo normal por 1 a 1, resultado que permaneceu inalterado na prorrogação. Nos pênaltis, o time espanhol levou a melhor e se classificou para as semifinais da Champions League – vai enfrentar Bayern de Munique nos dias 30 de abril e 8 de maio.
