Home Futebol Vampeta vê “privilégio” com técnigo gringo do Brasileirão: “Não volta pro ano seguinte”

Vampeta vê “privilégio” com técnigo gringo do Brasileirão: “Não volta pro ano seguinte”

Comentarista sinalizou que treinadores estrangeiros são tratados de forma diferente no futebol nacional

Bruno Romão
26 anos, jornalista formado pela Universidade Estadual da Paraíba, amante da escrita, natural de Campina Grande e um completo apaixonado por futebol. Contato: [email protected]
Vampeta.

Vampeta, comentarista da Jovem Pan (Reprodução)

Considerando que os técnicos nacionais precisam de reconhecimento, Vampeta citou o caso de Ramón Díaz para apoiar o discurso. Como o argentino bancou a permanência do Vasco na Série A, o ex-jogador acredita que, caso um brasileiro tivesse a mesma postura, o comportamento em se contentar apenas em evitar o rebaixamento seria detonado pela imprensa.

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“O Ramón Díaz, treinador do Vasco, chegava assim e falava: ‘Nós não vamos cair’. Os caras da imprensa achavam aquilo o máximo. O Vasco, na última rodada, teve uma hora que estava caindo, mas sobrou pro Santos. Se é um treinador brasileiro, não volta pro ano seguinte para dirigir o time.”, disse Vampeta, no podcast Reis da Resenha, da Jovem Pan.

Na sequência, Vampeta ressaltou que a eliminação do Vasco no Carioca não fez o argentino correr risco de demissão. Em contrapartida, o resultado em questão, com um brasileiro à frente do time, foi apontado como motivo suficiente para demissão.

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“Toda a imprensa falava que ele era confiante. Se a imprensa fala que ele é ruim, a torcida compra a briga e fala que ele é ruim […] O Vasco foi eliminado pelo Nova Iguaçu. Se é um treinador brasileiro, não fica para o Brasileiro.”, prosseguiu.

Vampeta defende técnicos nacionais

Mencionando o caso de Léo Condé, do Vitória, Vampeta indicou que os profissionais brasileiros não podem ser subestimados. Sem notar questionamentos sobre o trabalho de Abel Ferreira, no Palmeiras, e Diego Milito, no Atlético-MG, a situação foi reprovada com os técnicos nacionais.

“O Léo Condé bateu várias vezes na trave na Série B. O Piperno falou que a Série A é uma coisa nova para o Léo Condé, ele estava acostumado com a Série B. Eu disse: ‘O Abel era acostumado com o quê? O Milito sabe o quê?’.”, contou.