Presente no Domingol com Benja, na CNN, Walter Casagrande abordou a recente polêmica envolvendo Gabigol. Flagrado com uma camisa do Corinthians, o atacante perdeu o direito de usar a 10 que por muitos anos foi de Zico.
Do ponto de vista técnico, o comentarista inegavelmente considera Gabriel Barbosa um excelente reforço para qualquer clube do Brasil, mas lembra que por trás dele há um histórico negativo.
“O Gabigol já foi em podcast falando do Corinthians, tentou fraudar o exame antidoping, já foi substituído dando chute no copinho e sem cumprimentar o treinador. Então, o pacote dele é longo, mas tudo isso acontecia e ele fazia gols, era decisivo. Isso passar por cima da bronca do torcedor, passa batido”, lembra Casagrande.
Desde a chegada de Tite no Flamengo, Gabigol perdeu a condição de titular para Pedro e assim tem sido também na atual temporada. Quando deixou de ser brilhante em campo, o ex-camisa 10 passou a ser cobrado pelos flamenguistas.
“Na hora que ele para de decidir, vem o resgate de todo o comportamento, as atitudes dele. Acho muito difícil ele recuperar a condição de ídolo. Eu acho que o Gabriel vai ficar e sair de graça no final do ano. Está invocado com a diretoria e o modo dele agredir a diretoria é saindo de graça”, prevê Casa.
Casagrande e a relação de Gabigol com a torcida do Flamengo
Nos últimos anos, Gabigol colecionou episódios que foram deixados de lado pela torcida por conta dos gols e títulos que tiveram sua participação efetiva, sobretudo nas duas Libertadores. O cenário, porém, mudou com o protagonismo limitado.
“A responsabilidade de tudo isso que está acontecendo não é diretamente do Gabriel. A responsabilidade é da diretoria do Flamengo e da própria torcida que foram mimando o Gabigol. Ele é um jogador mimado lá dentro do clube. Fazia as coisas erradas e os caras passavam a mão a cabeça, passou a dividir o foco sendo Liu Gabi, jogando nada e ninguém falava nada”.