Um clube ser chamado de referência no futebol brasileiro não envolve apenas resultados de campo, mas, sobretudo fora dele. Com um cenário cada vez mais disputado dentro das quatro linhas, o que você faz além disso o torna diferente. Com Paulo Nobre, Maurício Galiotte e agora com Leila Pereira, o Palmeiras manteve uma gestão responsável, principalmente envolvendo o caixa. Neto, inclusive, sempre destaca o Verdão dos demais.
Na contramão de outros clubes, que mesmo enfrentando um desastre financeiro permanecem gastando rios de dinheiro em contratações, o Verdão vai no caminho inverso e tem como filosofia cuidar da sua base pensando no retorno técnico e, posteriormente faturar com as vendas.
Em todas as suas entrevistas, Leila se mostra uma profissional consciente da responsabilidade que carrega nos ombros e o quão é necessário brecar certos investimentos apenas com o intuito de agradar o torcedor que cobra e muito por reforços.
“A Leila é a maior empresária hoje nesse mundo e também como presidente do Palmeiras”, afirmou Neto, no Os Donos da Bola.
No Palmeiras, a prioridade é um grande investimento nas suas categorias de base. Antes sucateada, hoje o Verdão é considerado top-1 na formação de atletas. O SPFC, que por muitos anos era referência no tema, agora vê o rival de muro colhendo frutos de um bom trabalho com os garotos.
“Você coloca o Endrick no Real Madrid olha a valorização do Palmeiras. Não tem como dimensionar a valorização de um clube quando você vende por uma fortuna”, analisa Neto.
Elogiado por Neto, Palmeiras fica perto de vender Estêvão ao Chelsea
Após Endrick, negociado com o Real Madrid, agora o Palmeiras se prepara para acertar uma nova transferência envolvendo números impactantes.
Segundo o jornalista Fabrizio Romano, especialista no mercado de transações do futebol, o Chelsea está disposto a pagar o valor da multa rescisória, acrescentando 20 milhões de euros (R$ 111 milhões) em bônus por metas atingidas.
Com as contas equilibradas, o Palmeiras não tem pressa para efetivar a transação e deve ‘esticar a corda’ o máximo possível. Se, de fato o clube paulista acertar a saída, Estêvão só rumaria para a Inglaterra assim que completasse 18 anos.