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Flavio Prado, jornalista da Jovem Pan (Reprodução)
Sem aliviar nas críticas ao São Paulo, Flavio Prado considera que o Tricolor retrocedeu dentro e fora de campo. Trazendo um relato do passado, o comunicador sinalizou uma estrutura de ponta e digna de clubes europeus. Porém, a prioridade de adquirir equipamentos e investir na fisiologia não é vista atualmente no Tricolor.
“O São Paulo é precursor de uma série de coisas, inclusive essa coisa de recuperação e preparação física. Mas foi perdendo essa excelência com o passar dos anos. Não tinha estrutura nem para uma piscina de recuperação. Os jogadores do São Paulo demoram a se recuperar, isso não é problema dos médicos.”, disse Flavio Prado, no Canelada, da Jovem Pan.
“Quando apareceu a história da fisiologia, pré-Juvenal Juvêncio, o departamento do São Paulo era único e absurdo. O São Paulo não queria ser inferior ao Bayern de Munique, Milan, Juventus… queria o mais moderno.”, acrescentou.
Na sequência, Flavio Prado explicou o motivo de “pegar no pé” do São Paulo. Presenciando uma equipe vencedora em campo e com uma gestão organizada, o jornalista tem o habito de realizar comparações envolvendo a diferença relevante de patamar.
“Os caras falam: ‘Por que você pega no pé do São Paulo?’. Eu comparo o São Paulo que era bom pra caramba, ganhava tudo e era espetacular. O São Paulo dos anos 80 e 90. Essa é a minha comparação. Era mais moderno em tudo. Os caras vinham de lá (Europa) para se tratar aqui no São Paulo. Vinham jogadores de todo mundo para se curar aqui.”, relatou.
Flavio Prado vê SPFC abaixo de dois rivais em estrutura
Diferentemente do passado, Corinthians e Palmeiras, na visão de Flavio Prado, estão acima do São Paulo em estrutura. Neste cenário, o profissional costuma citar que o Red Bull Bragantino possui uma gestão melhor em relação ao Tricolor.
“Seguramente, o Palmeiras tem (uma estrutura) melhor e o Corinthians tem uma melhor. Isso foi dito pelo Rogério Ceni, um cara que adora o São Paulo. Aquele (time), o Bragantino não seria maior. Nesse (atual), não é tão difícil.”, afirmou.
