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Lionel Messi, jogador do Inter Miami, da MLS (Twitter Inter Miami)
Os clubes brasileiros seguem trabalhando para ampliar suas fontes de receita e podemos ter uma mudança considerável nos próximos anos com os grupos Libra e Liga Forte União, que irão comercializar os direitos de transmissão dos principais clubes do Brasil.
Porém, é importante frisar que o mercado brasileiro perdeu sua competitividade nos últimos anos, principalmente por não pensar em outras formas de arrecadação. Para se ter uma ideia, conforme estudo da Sports Value, a MLS, a liga de futebol dos Estados Unidos, já superou um faturamento de 2 bilhões de dólares, sem considerar vendas com atletas.
É um valor maior do que os 20 principais times do Brasil, que somaram 1,4 bilhão de dólares na última temporada.
Não se pode “culpar Messi” por essa diferença da MLS para o Brasil
A Major League Soccer fez um “golaço” ao conseguir viabilizar a chegada do craque argentino, pouco depois da conquistar a Copa do Mundo, ao Inter Miami, junto com outros nomes consagrados do futebol mundial, casos de Jordi Alba, Suárez, Iniesta e Busquets.
A ida do craque argentino teve um impacto considerável no aumento das receitas da liga norte-americana. No entanto, quando analisamos o ranking de faturamento das principais ligas do mundo, o Brasileirão Série A mostra um potencial pouco explorado em marketing, com uma receita inferior ao que é arrecadado no Campeonato Russo e próximo ao que fatura o Campeonato Turco.
Iniciativas de sucesso
Apesar da diferença citada acima, o mercado brasileiro teve um crescimento de 27% das suas receitas com marketing entre 2022 e 2023. E recentemente foi possível notar um plano de marketing que deu certo, que foi a contratação de Suárez pelo Grêmio.
Claro que as cifras da chegada do uruguaio foram menores em relação a ida de Lionel Messi para a MLS. Porém, Suárez ajudou o Imortal a impulsionar suas receitas, tanto por conta do desempenho esportivo, como em ações fora de campo.
Esse cenário mostra um “caminho das pedras” para os times do Brasil, que pode ser seguido em ações que busquem ampliar suas receitas, sem deixar de ter um retorno técnico.
