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Muller, ex-jogador e comentarista (Reprodução)
Em análise sobre a situação de James Rodríguez, Muller considera que o São Paulo “rasgou dinheiro” com o meia. Fora dos planos de Luis Zubeldía, o colombiano foi liberado para iniciar os treinos visando a Copa América e tem futuro indefinido no retorno ao Tricolor. Neste cenário, ao lembrar que o atual vínculo segue ativo, o ex-jogador fez questão de ressaltar o salário milionário atrelado ao vínculo.
“O treinador do São Paulo deu graças a Deus porque ninguém vai ficar na coletiva pós-jogo perguntando para ele. O presidente assinou um atestado de culpa de rasgar o dinheiro do clube. R$ 2 milhões por mês é muita grana! Ele ainda não rescindiu o contrato. Tá sob contrato ainda.”, disse Muller, no programa Gazeta Esportiva.
“Para contratar, ele precisa se desligar do São Paulo. Para se desligar, precisa da rescisão. Isso já é uma página virada para o Zubeldía.”, completou.
Na sequência, Muller não culpou James Rodríguez pelo afastamento. Trazendo uma informação de que o atleta estava treinando de forma positiva no São Paulo, a opção de não utilizá-lo nos jogos partiu de Luis Zubeldía.
“Foi uma opção do Zubeldía. Eu tenho a informação que o James Rodríguez tem treinado bem pra caramba. O Zubeldía decidiu não colocar nem no banco. Isso não é culpa do jogador. Ele está treinando bem, está à disposição do treinador, foi uma questão de preferência em não colocar sequer no banco.”, contou.
Muller reprova exclusão de James Rodríguez no SPFC
Embora James Rodríguez não tenha se firmado entre os titulares, Muller discorda do afastamento. Isso porque o colombiano sequer teve a oportunidade de adquirir ritmo sob comando de Zubeldía. Por fim, o estilo do meia, longe de ser intenso em campo, ganhou ênfase no discurso.
“Eu acho um erro. Ninguém é melhor que o James tecnicamente falando. Como que o jogador vai adquirir ritmo de jogo e confiança se ele não joga? Seria uma coisa muito legal (ele jogar). Quero ver na hora que a batata assar no São Paulo, começar a vir derrotas…”
“O James jamais vai chegar no nível físico da intensidade. Mas ele não vai perder esse nível técnico. Você vai ver na Copa América ele jogando pela seleção colombiana: 10 e faixa. Os treinadores queriam que ele desse carrinho, voadora, plantasse bananeira… ele não vai fazer isso. O negócio dele é servir os companheiros de ataque. É um talento. Ele não tem mais força física que os treinadores exigem.”, indicou.
