Home Futebol Murilo Souza planeja retorno ao futebol brasileiro: “Está no meu radar”

Murilo Souza planeja retorno ao futebol brasileiro: “Está no meu radar”

Ex-Internacional e Botafogo, atacante deve encerrar seu ciclo no Gil Vicente ao fim da temporada 2023/24 e pode voltar ao Brasil

Flavio Souza
Formado em Gestão de TI e cursando Jornalismo. Desde 2006 escrevo sobre esportes em geral, ingressando em dezembro de 2018 no site Torcedores.com, onde atualmente exerço função de Colaborador Sênior. Atualmente meu foco é no futebol brasileiro e internacional, mas procuro falar sobre outras modalidades, como esportes olímpicos, por exemplo. Meu foco é trazer informações relevantes sobre os clubes fora de campo, como entrevistas, análises financeiras, desempenho das equipes em redes sociais e análises táticas.
Murilo Souza, do Gil Vicente

Murilo Souza, jogador do Gil Vicente. (Créditos: Divulgação / Pedro Reis)

Desde 2021 no futebol português, Murilo Souza, que já teve a experiência de jogar a fase de qualificação da Liga Europa, hoje vive uma expectativa sobre seu futuro. Seu contrato com o Gil Vicente, equipe da primeira divisão da Liga Portugal, se encerra em no próximo dia 30 de junho e o atacante cogita voltar ao futebol brasileiro.

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Formado na base do Internacional e com passagem pelo Botafogo, o jogador de 29 anos está desde 2017 no futebol europeu, onde também defendeu as camisas do Nacional e Braga, ambos de Portugal, além do Sporting Gijón e Mallorca, da Espanha.

Em entrevista exclusiva para o Torcedores.com, Murilo Souza comentou sobre seus planos para o futuro, além de analisar as diferenças do futebol brasileiro com o português e o recente aumento na procura por técnicos vindo de Portugal.

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Torcedores.com – Quais as diferenças que você vê entre o futebol português e brasileiro, tanto dentro como fora de campo?

Murilo Souza – Acho que a capacidade de organização que os jogadores tem que ter. Futebol brasileiro tem crescido muito e a força financeira é maior do que o futebol português, mas aqui é realmente um jogo de xadrez que você tem que se adaptar rápido.

T – Nos últimos anos estamos vendo diversos clubes brasileiros apostando em técnicos portugueses. Para você, qual seria o motivo? Existe muita diferença na forma de trabalho?

MS – A maior matéria-prima e talento individual está no Brasil, portanto treinadores portugueses, que falam nossa língua, estão sendo atraídos pelo futebol brasileiro pelo número gigante de jogadores com capacidade técnica incrível. Juntam com a capacidade de ensino e organização tática europeia que estes treinadores têm, então é a fome com a vontade de comer.

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T- Em sua primeira temporada o Gil Vicente conseguiu classificação para a Liga Conferência, mas nos últimos anos lutou contra o rebaixamento. O que você acha que impactou nessa queda da equipe?

MS – Coincide muito com a resposta anterior, financeiramente clubes que não são grandes em Portugal, após boa campanha como foi o nosso caso de ter feito história no Gil Vicente, não conseguem manter treinador e jogadores destaques. Toda temporada sai sete, oito jogadores destas equipes, e foi o nosso caso. Normal ter dificuldade nas edições seguintes.

T – Você segue acompanhando o futebol brasileiro? Se sim, como você analisa o momento atual dos clubes do Brasil?

MS – Futebol brasileiro cresceu muito nos últimos anos, vários times tem se organizado há muito tempo, outros com poderes financeiros maiores tem se organizado mais rápido, mas de fato está se tornando muito atrativo novamente de maneira geral e não só cinco, seis clubes. Quem não está organizado tem tido muitas dificuldades.

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T – Seu contrato com o Gil Vicente está perto do seu final. Já sabe qual será seu futuro? Pensa em voltar a atuar por algum clube brasileiro?

MS – Ainda não sei o que será do futuro, sigo conversando e atento ao mercado, provavelmente será minha despedida do Gil Vicente após três temporadas. Futebol brasileiro está no meu radar com certeza, seis anos longe de casa é normal pensar em retornar, mas vai depender do projeto, seja ele aqui na Europa, Ásia ou Brasil. Mas não deve fugir destes destinos.