Home Futebol Praetzel critica CBF por não paralisar Brasileirão: “Odeia futebol”

Praetzel critica CBF por não paralisar Brasileirão: “Odeia futebol”

Pausa no Campeonato Brasileiro por conta da tragédia de Rio Grande do Sul tem gerado polêmicas

Beatriz Ojeda
Ex-atleta, formada em Letras e apaixonada por esportes desde sempre. Trabalho como redatora desde 2018, fazendo cobertura de mídia esportiva, futebol, tênis e esportes americanos. Sou colaboradora do Torcedores por ser o melhor lugar para aliar as duas grandes paixões.
Praetzel critica CBF por não paralisar Brasileirão: “Odeia futebol”

Apresentação da Taça do Brasileirão Série A 2024 (Fotos: Joilson Marconne / CBF)

A tragédia no Rio Grande do Sul é sem precedentes. Praticamente todo o estado gaúcho se encontra em estado de calamidade, com enormes perdas sociais e financeiras. Apesar dos pedidos do Internacional, Grêmio e Juventude, a CBF optou por não pausar o Brasileirão Série A, gerando revolta em muitos torcedores e membros da mídia esportiva, incluindo Praetzel que rasgou o verbo em programa.

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Praetzel detona atitudes da CBF após tragédia

Em programa Primeiro Tempo do Bandsports, o comentarista esportivo abordou a atitude do presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, em comparativo com Pilatos, romano que sentenciou Jesus. O jornalista foi irônico sobre o anúncio da CBF de uma reunião do conselho dia 27 de maio para decidir a possibilidade de adiamento. A data é praticamente no final do prazo atual de pausa para os clubes gaúchos.

Praetzel avaliou a situação como uma “brincadeira” e detonou a atitude da entidade: “É melhor dar uma canetada e não parar nada. É muito melhor. Já institucionaliza isso. Campeonato vai seguir, ponto final, essa reunião do dia 27 é para discutir outras coisas: inscrições de jogadores, prazos e não sei o mais o que, em vez de virar essa papagaiada e esse papo de que estão preocupados com a região Sul. A CBF odeia futebol, está preocupada com nada”.

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Na opinião de Praetzel, a CBF apenas se importa com o balanço financeiro no final do ano, com receita bilionária. O comentarista detonou o fato os clubes gaúchos não receberem apoio da entidade para que pudessem jogar em outros lugares e se recuperarem quanto antes.

Portanto, o comentarista esportivo encerrou a sua análise afirmando: “Me desculpa, mas que começa errado, termina errado”. Para Mauricio Barros, a afirmação de Praetzel é correta e também criticou a atitude de Ednaldo Rodrigues por falta de liderança para uma solução.

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