Casagrande aponta clube caloteiro do futebol brasileiro: “Tem a fama”

Era dia 7, mas a sexta-feira do Corinthians parecia mesmo na verdade 13. Desde as primeiras horas do dia uma infinidade de notícias ruins movimentaram o Timão. Além da rescisão de contrato da VaideBet, o Alvinegro se viu ‘pendurado’ com o Santos Laguna por uma parcela não paga e com riscos de receber um transfer ban da Fifa. Casagrande lamenta a fama negativa que o clube ganhou no mercado.

No programa Fim de Papo UOL, o colunista não aliviou para o ex-presidente Duílio Monteiro Alves e tampouco para o atual mandatário que passa a correr riscos de impeachment.

“O Duílio colocou o Corinthians no mercado dos caloteiros. O Corinthians tem fama de caloteiro por causa do Duílio Monteiro Alves e agora está com fama de desonesto com a gestão do Augusto Melo. Pra onde vai o Corinthians? Para onde que vai esse Corinthians? Não tem time e agora vai ter que ir atrás de um goleiro”, declarou Casagrande.

Segundo informações do ge.com, a diretoria do Corinthians atrasou o pagamento de slários dos funcionários do clube referentes ao mês de maio. A publicação conta que a cúpula corintiana promete resolver débitos até o início da próxima semana.

A justificativa seria um problema com o fluxo de caixa. Os pagamentos deveriam ser efetuados até esta sexta-feira, sendo o quinto dia útil. Entretanto, dificuldades operacionais impediram tal acerto.

“Gostaríamos de informar que, devido a questões operacionais imprevistas, o pagamento referente ao mês de maio sofreu um atraso”, diz o comunicado.

Citado por Casagrande, Corinthians atrasa direitos de imagem

Além dos funcionários, o Corinthians deve também para os jogadores do atual elenco. A princípio, há direitos de imagem que não foram pagos, em alguns casos ultrapassam até os dois meses de déficit.

Em relação aos jogadores, há atrasos de direitos de imagem. Alguns casos ultrapassam dois meses. Hora antes veio o anúncio de que a VaideBet acabara de encerrar o acordo de patrocínio máster com os corintianos.

Vale lembrar que o acordo previa R$ 10 milhões mensais pelos próximos três anos, valores estes que eram considerados essenciais para a saúda financeira do clube.