Yan Couto, de cabelo rosa, em Uruguai x Brasil (Vitor Silva/CBF)
O lateral-direito Yan Couto, do Girona, que está com a seleção brasileira para a disputa da Copa América, revelou em entrevista para a colunista do UOL, Yara Fantoni, que a CBF pediu para que ele não se apresentasse com o cabelo pintado de rosa, o que virou uma de suas marcas na campanha que levou o time espanhol à Champions League pela primeira vez na história.
O atleta não deixou claro que se foi um pedido oficial da entidade ou de alguma pessoa ligada à CBF, mas destacou que disseram que era algo de “vacilão”.
“Foi um pedido, basicamente. Falaram que o rosa é meio ‘vacilão’ assim. Eu não acho, mas vou respeitar, né”, revelou Yan Couto na conversa. “Me pediram, vou fazer.”
Jogador se apresentou de cabelo cortado à seleção brasileira
O lateral se apresentou ao Brasil na semana passada sem a cor rosa em seu cabelo, sendo titular da equipe na vitória sobre o México por 3 a 2 sem a coloração. Vale lembrar que ele já jogou pela seleção com o cabelo rosa, quando estreou em 2023. Nas partidas contra Venezuela e Uruguai, ele estava com a tintura diferente no cabelo.
Já para os amistosos disputados em março, contra Espanha e Inglaterra, no início da era Dorival Júnior, Yan Couto se apresentou sem o cabelo rosa, pintando dias depois de voltar ao Girona. Na cidade espanhola, o lateral se tornou ídolo e o cabelo rosa, segundo ele mesmo revelou, virou tendência entre os jovens.
Aos 22 anos e sob contrato com o Manchester City, Yan Couto ainda não sabe onde vai atuar na temporada 2024/25. Ele disputou 39 jogos pelo Girona na temporada que levou o time à Champions League, marcou dois gols e deu oito assistências. Pela seleção, ele deu assistência para o gol de Gabriel Martinelli na vitória sobre o México, no sábado (8).

