Home DESTAQUE Cuca se posiciona após crítica do presidente do Athletico-PR

Cuca se posiciona após crítica do presidente do Athletico-PR

Treinador abriu o jogo sobre a sua saída do Furacão; técnico destacou a importância do Furacão em sua vida

Bruno Bravo Duarte
Bruno Bravo Duarte é um jornalista que atua como editor, redator e repórter há mais de dez anos. Formado em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá em 2004, teve passagens por EQI Investimentos, Naspistas.com, Jornal Povo, Jornal do Rock e Niterói TV. Atualmente no Torcedores.com

Cuca, técnico do Athletico-PR, durante partida contra o Flamengo pelo Brasileirão 2024 (Robson Mafra/AGIF Crédito: AGIF/Alamy Live News)

O técnico Cuca, ex-Athletico-PR, se pronunciou por nota oficial após ser criticado pelo presidente do clube, Mario Celso Petraglia. Em seu comunicado, o ex treinador do Furacão enfatizou a proteção do grupo de jogadores.

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“Quando entramos na roda de oração pós-jogo, com todos desolados, não era hora de se buscar culpados. Tentaram! Me senti obrigado a assumir toda a responsabilidade e colocar meu cargo à disposição, como forma de resguardar o grupo”, iniciou.

O posicionamento de Cuca foi compartilhado após o técnico sofrer duras crítica de Mario Celso Petraglia. Segundo o mandatário do Athletico-PR, o treinador teria se irritado e dado uma bronca em seus jogadores após o empate com o Corinthians.

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Cuca agradeceu ao Athletico-PR

Em seu comunicado, Cuca agradeceu a oportunidade de ter comandado o Furacão no início do Campeonato Brasileiro. O treinador ainda lamentou o ter que deixar o projeto iniciado por ele no Paraná.

“Conheci uma estrutura única mas contava com uma construção de grupo com ainda mais alternativas. Agradeço mais uma vez a oportunidade de poder comandar meu time do coração. Estou muito triste, mas não poderia ter tomado qualquer decisão diferente naquele momento”, explicou.

Comunicado de Cuca

“Vestiário é sagrado!

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Em décadas de futebol, aprendi que uma das funções de um comandante é proteger seu grupo de jogadores. Quando a temperatura está quente, meu papel é baixá-la.

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Ontem precisei interferir nesse sentido. Jogadores arrasados que precisavam de acolhimento e não de mais cobranças e julgamentos.

Quando entramos na roda de oração pós-jogo, com todos desolados, não era hora de se buscar culpados. Tentaram!

Me senti obrigado a assumir toda a responsabilidade e colocar meu cargo à disposição, como forma de resguardar o grupo.

Fui convidado para um projeto grandioso no ano do centenário do Clube, e não gostaria de ter deixado o trabalho antes de concluído. O projeto sempre foi desenhado através de reuniões internas onde a comissão técnica pleiteou um grupo maior de jogadores, visto o tamanho da responsabilidade que tínhamos.

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Nenhuma demanda foi feita publicamente, apenas dentro do escopo dessas reuniões, onde sempre entendi as limitações orçamentárias do clube e por isso levei opções diversas.

Antes de assumir o Athletico eu recebi outras propostas de trabalho. Inclusive, meses antes, do próprio Clube. Eu serei sempre grato pela receptividade e apoio do torcedor. A relação até a oração de ontem era mutuamente equilibrada e respeitosa. Quando aceitei o convite, o fiz honrado e com um sonho de grandes conquistas. Conheci uma estrutura única mas contava com uma construção de grupo com ainda mais alternativas.

Agradeço mais uma vez a oportunidade de poder comandar meu time do coração. Estou muito triste, mas não poderia ter tomado qualquer decisão diferente naquele momento.

Obrigado, torcedor, pela paciência e voto de confiança.

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Obrigado aos jogadores que me acolheram sempre muito bem, e com quem sempre tive ótima relação.

Agradeço aos funcionários do clube por tanta gentileza comigo em com minha comissão.

Desejo sorte e vitórias ao furacão!

Como dizem os sábios: o tempo é o senhor da razão!”

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