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Dedé sinaliza torcida diferenciada no Brasil: “Absurdo”

Ex-jogador também lamentou decisão que teve impacto direto em atraso na volta aos gramados

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Dedé.

Dedé, ex-zagueiro de Vasco e Cruzeiro (Reprodução)

Após uma ascensão meteórica no Vasco, Dedé assumiu status de protagonista em campo. Neste cenário, ao ganhar a alcunha de “Mito”, houve uma série de pedidos para que o ex-zagueiro ganhasse uma vaga na seleção brasileira. Diante da campanha, a prioridade dos torcedores em garantir o objetivo foi exaltada pelo antigo dono da camisa 26 do Cruz-Maltino.

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“A torcida do Vasco, o que eles fizeram na minha vida e na minha carreira foi absurdo. Na seleção, o que mais tocou no coração do treinador foi a torcida falando: ‘Irmão, leva o Dedé para testar’. O Mano deu uma entrevista, e eu não tinha sido convocado, e falou que o jogador que mais pedem é o Dedé. Isso em prol da torcida do Vasco. A torcida do Vasco é f…”, disse Dedé, em entrevista ao canal Cartoloucos.

Além de neutralizar o desempenho de Neymar, Dedé teve outra atuação de almanaque atuando no Vasco. Durante o Clássico dos Milhões, Vagner Love lidou com uma marcação extremamente cerrada e que já foi vista mais de três milhões de vezes no YouTube.

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“Foi um dos melhores jogos de duelo mano a mano. O Vagner Love era meu ídolo.” ,recordou.

“Eu não era muito jogador de (fazer) falta. Na Copa do Brasil de 2018, que a gente foi campeão, eu fiz uma falta no torneio inteiro. Teve uma que ficou marcada que foi muito sem querer. Foi contra o Boca.”, acrescentou.

Dedé lamenta atraso em recuperação

Levando em conta o status no futebol brasileiro, Dedé está ciente que poderia ter alcançado outros feitos importantes. Garantindo que não foi difícil optar pela aposentadoria, o ex-zagueiro lamentou uma situação no Cruzeiro que poderia ter mudado o rumo da carreira.

“Não foi difícil. Foi até fácil. Hoje, eu vivo melhor do que quando estava no final da carreira […] Foi o decorrer da situação. ‘Ah, vamos esperar cicatrizar’, mas não cicatrizou e tinha que fazer cirurgia. Eu alastrei minha recuperação em um ano e oito meses. Eu sei que queriam me conservar, mas foi minha carreira.”, afirmou.

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