Augusto Melo terá de resolver problema com patrocinadora (Foto: Reprodução)
A crise no Corinthians relacionada à polêmica envolvendo a VaideBet, patrocinadora master no clube, terá novos capítulos nos próximos dias. O presidente do clube, Augusto Melo, está de volta do Brasil e irá buscar uma alternativa para tentar resolver tal impasse, segundo o GE.
Melo estava na Inglaterra e retornará nesta quinta-feira (6) a São Paulo. Logo, terá de resolver uma situação gerada por uma notificação extrajudicial da patrocinadora para que seja esclarecida a informação de que um intermediário teve comissão paga pelo contrato que transformou o site de apostas na marca a ocupar o espaço principal do uniforme do Timão.
Ao mesmo tempo que esta notificação surgiu, também há um pedido feito pela Polícia Civil, que fez notificação ao clube para que explicasse o contrato e a possibilidade deste ter usado um ‘laranja’ durante a confecção do acordo com a VaideBet, estas originárias das denúncias feitas por Juca Kfouri em seu blog no Uol Esporte.
Ao notificar o Corinthians, a VaideBet aponta que, caso seja comprovado a existência de um ‘laranja’ na participação do acerto com o clube, isto significaria que o Timão quebrou uma ‘cláusula anticorrupção’ presente no acordo entre as partes. Quando a denúncia ocorreu, o clube divulgou nota defendendo a negociação e negando qualquer tipo de irregularidade no acordo com a empresa de apostas ou outros acordos feitos pela atual diretoria.
Entenda o caso
A denúncia feita por Juca Kfouri aponta que a Rede Social Media Design, empresa que aparece como intermediária do acordo contra o Timão e a VaideBet, teria repassado parte do valor (estimado em R$ 1,4 milhão) da comissão a uma outra companhia, a Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda.
Tal empresa, que seria a ‘laranja’ do acordo, teria como sócia Edna Oliveira dos Santos, esta que não teria ciência de que teria sociedade na Neoway. Ao saber do caso, a empresa de apostas esportivas solicitou esclarecimentos à diretoria corintiana sobre o caso do contrato, que vai até o fim de 2026 e vale R$ 370 milhões durante o período.
