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André Rizek, apresentador do SporTV (Reprodução)
Após o Grêmio garantir vaga no mata-mata da Libertadores, André Rizek não poupou elogios ao trabalho de Renato Gaúcho. Embora o Tricolor tenha sido prejudicado com um período de inatividade, a equipe teve competência para vencer The Strongest e Huachipato, e ainda pode terminar a fase de grupos na liderança da chave.
“O Renato conseguiu de novo, hein? Depois de tudo que passou o Grêmio e todo o povo gaúcho, o Grêmio, com um mês sem jogar, passou de fase. Depois da parada foram duas vitórias que não foram simples: o jogo excelente contra o The Strongest e o belo primeiro tempo no Chile antes da chuva tornar o segundo tempo impraticável.”, iniciou Rizek, em vídeo no GE.
Defendendo o estilo de Renato Gaúcho, Rizek considera que o técnico é subestimado. Apesar das conquistas na carreira, existe uma visão de que Eduardo Coudet, mesmo sem títulos de peso, recebe mais elogios por questões táticas que são particulares de cada profissional.
“Eu sei que, em um país livre, todo mundo tem direito a opinião. Eu posso dizer que sua opinião é ruim se você disser que o Renato não é bom técnico. É uma opinião que não está baseada em fatos e nem resultados que ele carrega, especialmente quando dirige o Grêmio.”
“O Coudet é elogiado pelas ideias táticas e o Renato é tratado, muitas vezes, como indigente tático. O Renato, toda vez que dirige o Grêmio, chega pelo menos na Libertadores. É um trabalho de excelência todos os anos no Grêmio.”, prosseguiu.
Rizek compara situações de Grêmio e Internacional
Enquanto o Grêmio está confirmado nas oitavas da Libertadores, Rizek recordou que o Internacional, na Sul-Americana, ainda não cumpriu o objetivo. Diante disso, o cenário em questão fez o jornalista valorizar ainda mais o trabalho de Renato Gaúcho.
“O Coudet é um treinador mais elogiado pelos especialistas da tática. Se a gente olhar neste ano, o Internacional ainda não se garantiu na Sul-Americana, e o Grêmio está classificado com uma rodada de antecedência.”
“O fato dele não falar sobre linhas, último terço, pressão pós perda, e falar o linguajar mais coloquial não deve diminuir em nada o trabalho do Renato. Temos que valorizar todos os fatores que fazem um grande time. O Renato, em quase todos eles, tem mandado muito bem.”, concluiu.
