Casagrande não subestima a capacidade do Palmeiras, em casa, alcançar uma remontada sobre o Flamengo. Embora exista margem para o clube paulista seguir adiante na Copa do Brasil, o ex-jogador não prevê o cenário virando realidade. Neste cenário, uma disputa de penalidades máximas sequer foi projetada no discurso antes da bola rolar no Allianz Parque.
“O Palmeiras pode acertar a estratégia, vencer o Flamengo por 2 a 0, levar para os pênaltis, ganhar de 3 a 0 e se classificar. Tem força para isso. Mas eu não acredito que aconteça isso. Sinceramente? Eu não acredito que possa acontecer isso.”, disse Casão, no Fim de Papo, do UOL Esporte.
Independente do resultado contra o Flamengo, Casagrande defende uma reformulação no Palmeiras. Na visão do comentarista, o atual plantel vive uma relação de desgaste e precisa de novas peças em 2025.
“O Palmeiras pode se classificar em tudo, ficar fora de tudo ou ficar só em uma. Independentemente, para o ano que vem, deveria mudar cinco, seis ou sete jogadores do elenco.”, prosseguiu.
Em relação ao confronto no Maracanã, Casagrande reprovou o modo como o Palmeiras atuou no Maracanã. Diante disso, para o Flamengo ser eliminado, o ex-jogador vê a necessidade do time alviverde atacar o Rubro-Negro, missão que o Fortaleza cumpriu de maneira eficiente.
“O Palmeiras foi ao Maracanã para não jogar futebol. Foi para deixar o Flamengo martelar, resistir e tentar segurar o empate em 0 a 0. Em uma escapada ou uma falha da defesa, fazer um gol e vencer por 1 a 0.”
“Agora, vai ter que reverter o resultado no Allianz Parque. Mas, para isso acontecer, vai ter que jogar muito mais, e encurralar o Flamengo, que vai ser uma tarefa muito difícil. Para ganhar do Flamengo tem que agredir, como fez o Fortaleza.”, indicou, em vídeo no Instagram.
Casagrande avalia pressão no Palmeiras
Após a invasão de integrantes da Mancha Verde na Academia de Futebol, Casagrande enxerga que Leila Pereira não vai dar brecha para protestos. Como nenhum dos torcedores teve contato com o elenco, a postura da presidente em blindar o trabalho de Abel Ferreira foi destacada.
“O Palmeiras, com a Leila, tenta manter a ordem e cada um no seu lugar. A torcida pode vaiar, ir lá na porta do CT e fazer qualquer coisa… tá na rua? Pode […] A partir do ponto que quebrou o lacre do espaço de cada um e se começou a ter opinião em coisas pessoais, não tem volta. Isso que a Leila quer evitar. Ela quer evitar uma situação de espaço conquistado de uma torcida (organizada) e depois não tem volta.”, sinalizou.