Messi e Di María levantam o título da Copa América pela Argentina (Icon Sportswire via AP Images)
O veterano argentino Di María possui uma longa história no futebol mundial. Por enquanto, foram 16 anos, 145 jogos e 31 gols pela seleção da Argentina, ao qual anunciou sua aposentadoria.
Apesar de ter deixado a seleção, o atleta segue firme no Benfica, onde ainda atua em alto nível no futebol europeu.
Durante entrevista para a ESPN da Argentina, o jogador falou sobre sua história com a camisa argentina, que começou com o gol que resultou na medalha de ouro nas Olimpíadas de Pequim 2008.
“A pior (derrota) foi a segunda Copa América. Ali se terminou de derrubar tudo. Até a primeira tínhamos a ilusão de alcançar o título, de estar sempre perto. Mas depois da segunda, foi o golpe mais duro possível. E muitos começaram a deixar a seleção depois”, admitiu o atacante, que também pensou em sair da seleção:
“Várias vezes (perto de deixar a seleção), principalmente depois da segunda Copa América, que pensei mais sobre isso. Mas minha mulher sempre insistiu para que eu seguisse, minha mãe também. Minha esposa dizia para eu continuar lutando até que não me chamassem mais”, relatou.
A persistência acabou dando resultados na carreira de Di María. O jogador foi peça importante nos últimos anos, quando a Argentina se tornou a seleção mais forte da América do Sul, desbancando o Brasil, e garantiu o título da Copa América em 2021. No ano seguinte, foi o título da Copa do Mundo do Catar.
Di Mária comentou sobre disputa entre Messi e Maradona no futebol da Argentina
Lionel Messi se tornou figura tão importante no futebol argentino que o jogador alcançou o mesmo estrelato de Maradona após a conquista da Copa do Mundo de 2022 e, com isso, passou a ser comparado com o, anteriormente, ídolo máximo do futebol da Argentina.
Durante a entrevista, Angel Di María foi perguntado sobre a comparação dos dois jogadores:
“Sempre digo: Leo é o maior da história, mas Diego e Diego. Para mim, para a Argentina e para o mundo”, respondeu.
Na sequência, ele relembrou a parceria com Maradona em 2009/2010, quando o ídolo foi o técnico da seleção argentina na Copa do Mundo da África do Sul.
“Não considero Diego como um técnico porque para mim era mais um amigo, um companheiro. Não parecia um técnico, era mais um irmão, um pai. Me bancou quando ninguém me bancava. Quando mais me criticavam, mais ele me colocava. Diego é o maior que existe”, revelou o atacante.

